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LYANDRA LINHARES

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LYANDRA LINHARES

Eu estava de volta no Brasil.

Não sabia se era uma viagem ou se iria voltar para ficar, entretanto, minha irmã que estava bem ao meu lado sente uma extrema saudades daqui, eu sei bem o motivo.

Estávamos descendo do jatinho e preparando para as fotos dos paparazzi que era incrível como advinham sempre onde estávamos e com quem estávamos, isso me irritava as vezes

—Seu óculos, você esqueceu na minha bolsa— Liana me entregava os óculos escuros e eu rapidamente colocava no rosto

Eu tinha heterocromia, uma condição que deixava meus olhos extremamente sensíveis a alguns tipos de luzes, mesmo com lentes que eu sempre acostumava usar ainda assim ardia um pouco

—Ângela, você pediu para que buscassem a gente?— virei para minha assistente e amiga

—Sim, sua irmã disse que estão nos esperando na sala de desembarque— ela dizia e eu sorri agradecida

—Você está ansiosa?— Liana me questionou de repente

—Não, você está?— mentira, eu estava nervosa em ver minha família, em ver amigos da família que eu não gostaria muito de citar no momento, ainda é uma ferida aberta

—Eu estou suando— ela disse me fazendo gargalhar enquanto passávamos pelos paparazzis, dei atenção aos fãs que ali estavam e seguimos para o caminho
—Acha que a Layla está nos esperando?

a pergunta dela me fez enrugar o nariz, Liana já está cansada de saber que a Layla não curte muito ser o centro das atenções e muito menos vim de uma família famosa

—Você sabe que não, bom, ela está nos esperando em casa— falei e ela deu de ombros

Apesar de sermos gêmeas, somos diferentes ao extremo, em questão de aparência e personalidade. Minha mãe teve um feito grande, conseguiu ter 5 filhas diferentes, três delas de uma vez só

Sim, sou trigêmea.

Layla é a mais velha por meia hora de diferença, depois sou eu e com dez minutos depois venho a Liana, nossa caçula

Somos gêmeas bivitelinos, uma loira, uma ruiva e uma morena. Isso parece inacreditável não é? Minha mãe achou a mesma coisa á 27 anos atrás

Meus pensamentos deixaram de existir quando chegamos em Santos, onde iria ser o casamento da minha irmã e onde moramos quando tínhamos dos doze aos dezessete anos

Por enquanto- Filipe Ret (EM PAUSA)Onde histórias criam vida. Descubra agora