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𝗝𝗜𝗦𝗨𝗡𝗚

Eu sou um completo fudido.

Meu emprego de meio período não ajuda a manter o aluguel e as despesas do meu apartamento. Cheguei até a não tomar banho por causa que cortaram a água... Eu sou um pobre do caralho.

E eu sei bem porque eu estou assim...

Eu sai muito cedo da casa de meu pai e minha madrasta. Minha mãe infelizmente faleceu quando eu tinha seis anos idade, e logo depois meu pai arrumou outra esposa.

E foi por esse motivo que eu sai de casa.
A minha madrasta é uma cobra em formato de pessoa...

Ela me tratava muito bem na época em que eles só namoravam, mas depois as coisas só pioraram.
Depois que eles se casaram, ela começou a me bater, me ameaçar, começar a inventar mentiras sobre mim...

Eu a odeio.

Depois fiquei desempregado.
O trabalho era muito bom, em uma sorveteria. Eu ganhava muito, muito bem lá mas infelizmente eles começaram a perder clientes então tiveram que despedir alguns funcionários, e um deles fui eu.

Depois de procurar VÁRIOS empregos, eu consegui um de meio período em um restaurante, em que eu era o garçom.
Mas não consegui me manter só com um salário de meio período, e eu também não arrumei nenhum outro emprego em que eu possa trabalhar.

A única solução era voltar a morar com o meu pai e a vagabunda da minha madrasta...

Meus amigos não iriam querer eu morando na casa deles, eles já tem muitas responsabilidades, eu só seria mais um encomodo... Pelo menos é isso que eu acho.

As vezes eu penso que seria melhor ser morador de rua ao invés de morar com essa bruxa.

Vou conversar com o meu pai e ver se eu consigo voltar. Pelo menos vou ter uma cama para dormir.

☁︎

- Pai, desculpa o encomodo, quero conversar com o senhor se tiver tempo - Falou Jisung.

- Oi filho, você nunca me liga... Oque ouve? A situação é tão importante assim?

- Pai podemos nos encontrar amanhã ou hoje se possível?

- Vamos nos encontrar amanhã as 14:00 pois hoje estou cheio de trabalho. Seja pontual Jisung. - Falou seu pai desligando logo em seguida .

Após a ligação, Jisung começou a preparar as malas.

Ele não sabia se conseguiria ficar na casa do pai, mas não sabia se não poderia ficar em outra casa. Perguntaria para seus amigos dizendo que era questão de vida ou morte.
Ele não queria encomodá-los mas nessa situação não tinha como ele ficar na rua ou algo do tipo, ele precisava de uma casa.

Jisung chaga ao café, onde seu pai tinha dado a localização poucas horas antes. Ele foi pontual, chegou 30 minutos antes do combinado e esperou seu pai chegar.

A porta do café é aberta e o pai de Jisung entra, com uma cara nada boa.
Ele se senta a frente de Jisung e o encara por poucos segundos que pareciam eternidades para o menor.

- Oi pai... Me desculpe fazer o senhor vir até aqui. - Falou Jisung pois pensava estar atrapalhando a agenda lotada de seu pai.

- Fale logo o que você quer, não está sendo um ótimo dia pra mim então vamos logo com isso.

- A-ah está bem... Vou ser direto pai... Estou precisando de uma casa para morar pois meu trabalho de meio período não me mantêm totalmente. Queria saber se eu poderia voltar a morar com o senhor só por um tempo.

Jisung estava tremendo, o medo que ele estava de seu pai falar um simples "não" era enorme.

O pai de Jisung o encara novamente, por um longo tempo.

- Você não pode ficar lá, não quero você dentro daquela casa. Me entendeu? - Ele fala completamente calmo, mas seu tom de voz era rude.

- Por favor pai, eu sou seu filho. Prometo ajudar com as despesas da casa quando ganhar meu salário, apesar de ser pouco! Juro que vou tentar... Só me ajude. - Jisung começa a chorar baixo após perceber que seu PAI estava o recusando.

- EU NÃO QUERO VOCÊ LÁ!- O pai de Jisung fala gritando, chamando atenção de todos do café. - Você é um ser pobre, eu e minha esposa vamos ser vistos mal se estiver lá. Jisung escute bem, você não pode e nem deve pisar seus pés dentro daquela casa. - Seu pai fala rude, após pegar suas coisas e sair do café.

Jisung estava perdido.
Seu pai acabou de recusa-lo em sua casa. Como um pai poderia fazer isso com o seu próprio filho? Isso não é amor, chamá-lo de pobre era a última coisa que Jisung esperava ouvir na vida.
Antes de sua madrasta chegar ele não era assim, ela o mudou completamente.

Jisung começou a chorar alto, muito alto. Ele estava desesperado, não sabia o que fazer. Ele tremia, sentia calafrios e se sentia tonto.
Tentou se recompor para poder sair do café, mas isso só piorou a sua situação.

E piorou MUITO.

Conseguindo sair do café, ele pega seu casaco e sai sem colocá-lo. Seus olhos estavam marejados de água, ele não conseguia parar de chorar.

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Eu só consegui ver luzes fortes vindo em minha direção, em alta velocidade.

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E ai? Gostaram desse capítulo?
Espero que sim!

Beijinhos!

𝗩𝗼𝗰𝗲̂ 𝗲́ 𝘂𝗺 𝗔𝗻𝗷𝗼?!  • 𝖬𝖨𝖭𝖲𝖴𝖭𝖦 | + 18Onde histórias criam vida. Descubra agora