I'm... Sorry?

Piscou sumiu

Oi genteeee, voltei

Eu já tava com esse capítulo pronto, mas tava com vergonha de postar, enfim, criei coragem, eu tô com muitas ideias para essa fic, espero conseguir continuar e não deixar minha procrastinação ganhar.

Enfim, não tenho nenhum aviso.

Se cuidem, bebam água, comam direito, se ninguém falou hoje eu falo, tenho orgulho de vcs.

Bjsss, boa história.

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Minary pov

~alguns anos depois~

Eu acordei no hospital. Foi isso que escutei da última pessoa que veio aqui. Que eu estava no hospital. Não me lembro direito o que aconteceu, eu só sei que quando fui viajar com meus pais acabamos sofrendo um acidente. Será que eles estão bem?

Eu abri meus olhos devagar, me acostumando com a claridade daquele quarto completamente branco. Me sentei na cama, sentindo uma dor pequena nas costas e quando olho para o lado eu vejo alguém de cabelos cor-de-rosa. Iguais aos da minha mãe. Eu tento falar, mas minha garganta arranha de uma maneira que a dor é quase agoniante.

Olhei em volta, quase em desespero, procurando algo para poder tomar e vi um copo de água em cima de uma bandeja, na cômoda ao lado de cama, eu o peguei rapidamente e tomei devagar, e quando senti que já conseguia falar eu olhei para o homem que estava adormecido em uma poltrona do meu lado.

- Quem é você? - eu perguntei confusa e curiosa.

O homem acordou sem entender o que estava acontecendo, mas quando olhou para mim, que estava acordada, arregalou seus olhos e a primeira coisa que fez foi chamar as enfermeiras e sair do quarto assim que elas chegaram.

Elas me examinaram por um tempo, uma hora no máximo. Perguntaram da minha visão, perguntaram se eu conseguia levantar, e fizeram vários testes para ver se ainda estava em bom estado ou até mesmo sem sequelas. A parte mais difícil foi tirar meu sangue, já que eu tinha fobia de agulha e quase voei para fora do quarto assim que vi uma, mas por conta da minha maravilhosa perna quebrada, não consegui fazer muita coisa.

Mas por incrível que pareça, elas conseguiram tirar meu sangue. Assim que essa série de exames termina, o homem de cabelo longo e rosa entra no quarto e se senta na mesma poltrona de antes, olhando fixamente para mim como se estivesse sem entender.

- Ainda não me respondeu, quem é você? - eu perguntei novamente.

- Sou Kaoru, sou irmão da sua mãe. - ele responde com calma.

Eu processei um pouco, tentando compreender a situação.

- Irmão? A minha mãe tem um irmão? - eu disse confusa, eu já tinha perguntado para ela se eu tinha algum tio ou coisa do tipo, e ela sempre me disse que não havia ninguém.

Ele para de falar, e apenas ficou me analisando por um tempo, como se eu estivesse morta a alguns minutos atrás.

- Como? - ele pergunta olhando para mim de cima a baixo, com o semblante tenso.

- Como o quê? Tá ficando louco? - eu perguntei ainda tentando me orientar, então saiu mais arrogante do que eu gostaria.

- Como você foi a única que sobreviveu? - ele perguntou, sussurrando, e em seguida abaixou a cabeça apoiando em suas mãos, quase chorando, tirou seus óculos e apertou os olhos, como se estivesse falando consigo mesmo.

Eu entro em choque, se eu fui a única... Então meu pai e minha mãe estavam mortos... Eles realmente morreram no acidente, era muita coisa para processar no pouco tempo que eu estava consciente.