(pov: Bakugou)
(naquela mesma noite)
Fui despertado com uma luz forte nos olhos, vindo da lanterna de um celular, Momo e Mina estava coladas ao meu rosto "será que ele está morto" pergunta uma das duas, não sei qual, "o que vamos fazer", "já sei, vou precisar de uma serra, um saco de lixo grande, um litro de gasolina e dois passaportes falsos para a Guatemala", nesse momento eu levanto com tudo.
-EU NÃO MORRI INFERNO- Berrei para desgrudarem de mim, quando vi Mina estava com dois sacos de lixo olhando na minha direção.
-É UM MILAGRE - Comemora ela falsamente- Nossa Biribinha, pensei que você tinha ido jogar no Vasco -
-Vcs iram desovar o meu corpo suas piranhas? - Grito com elas, nessa hora Momo chegava com um galão de gasolina.
-Não achei uma serra, apenas uma faca de açougueiro - atrás de mim Mina fazia gestos para Momo guardar tudo -Kazinho, vc está vivo, que maravilha.
-Porque caralhos nos temos uma faca de açougueiro no clube??? - Questiono já impaciente.
-Apareceu um cara com Fetiche em Sexta-feira treze, mas não é a questão - Diz Mina se livrando dos sacos de lixo - Cara, vc teve a mais absurda...
-NÃO FALE-
-... Ligação da sua vida -
Não, não, não, isso não pode acontecer, é impossível -Caceta eu não tive nada -, elas se olharam com safadeza -Então o que foi aquela rebolada na pika do vermelhão lá uhmmm - estava espumando de raiva, minhas mãos tomavam um brilho fulminante.
-Olha aqui sus vadias - Digo apontando para elas - Não aconteceu merda nenhuma, aquele puto deve ter me drogado para poder fazer aquilo, essa coisa de ligação é uma putaria só - eu aponto com o polegar para mim - Esse garanhão aqui não tem dono e nem cela, eu sou livre, e ponto final -Saio para o meu quarto, mas não antes de ouvir de Mina "mas a cavalgada que deu valia por dois hahaha".
Que porra, quem elas pensam que são; meu quarto era nos fundos da My Hero Sexy, decorado com cartazes de banda de Metal, pichamentos, e com sempre do meu jeito, Madame Mara sempre diz que sou bagunceiro, meu quarto é meu castelo de homem, aqui é do meu jeito, na bancada tinha uma garrafa de bebida, um Jack Daniels com dois copos deixados vazios, peguei a garrafa e a virei pelo gargalo, deito na cama, que no fim foi improvisada com caçotes de madeira e um colchão de casal antigo do apartamento de Mara, acendo um cigarro para descontrair a mente, aquele homem, ninguém tinha me tocado do jeito que ele fez, era uma pegada do caralho, as nuvens de fumaça se misturavam a meus sonhos, tomando a forma dele, o cara de cabelos espetados, ele deslizava pelo meu corpo, delimitando os músculos de meu abdome com sua língua, descendo para o encontro da coxa e virilha, meus gemidos se misturavam ao cheiro forte de cigarro e bebida, tudo me dava um tesão do caramba, o sonho se intensificava, comecei a bater uma punheta para aliviar, a fumaça manifestada se aproxima de meu ouvido, repetindo meu nome "Katsuki", "Katsuki", sua voz arrepiava minha espinha, quando finalmente chegamos nos enfim, um jato grosso de porra voou pelo ar até cair em meu peito o melando, quando olhei para minha bunda ela estava vasando, "lubrificante", isso me fez gelar, eu não posse ser isso, nunca serei... eu.... eu não posso.
Então dormi, um sono sem sonhos.
(No dia seguinte)
acordei no susto com o alarme do celular, caindo da cama, quase fazendo uma aula de contorcionismo -Mas que porra- levanto ajeitando a coluna, não tinha tirado a roupa da noite anterior, assim arrumo uma calça e saio, ao entrar na cozinha Mina e Momo estavam conversando sobre os boys que arrumaram na noite anterior, notaram minha entrada.
-Se não é a estrela da noite passada- debocha elas em mesma voz.
-Calem a a boca suas putas- rosno.
sento em uma cadeira e me sirvo de uma boa xicara de café, quando levo a boca cuspo inteiro na pia - Que merda é essa - falo tentando limpar aquela coisa da minha língua.
Momo olha para mina -Eu falei que tinha muito pó- Mina revira os olhos de desaprovação, eu procuro nos armários algo para substituir o gosto.
-não tem pão, vai ter que buscar - relembra, nisso meu sangue ferve.
-Caceta, tudo eu nessa desgraça, as duas bonitas além de ferrarem o café não tem a pachorra de mover essas bundas do sofá - Digo colocando só a jaqueta, deixando peito nu - Isso aqui - aponto para o local - Não dura um dia sem mim - saio batendo a porta.
Mina e Momo se olham, já acostumadas com o gênio de Bakugou -Para mim - fala Mina - Isso é falta de dar rabo - elas concordam.
-ele anda muito estressado ultimamente - diz Momo - Será época de cio, geralmente ficamos mais irritados nessas horas -
Mina concorda - tive uma ideia -
-Não, não vamos sequestra-lo é arrumar vários homens para transar com ele - já diz Momo.
Mina: ...
Mina: ... Acabaram minhas ideias.
(...)
A paulista estava movimentada com os preparativos do carnaval, pessoas já compravam suas fantasias, que não me surpreende que sejam em sua maioria fantasias sexuais, abusando de couro e roupas em fetiche em policiais, coelhinhas da Play Boy e diabretes, que era engraçado cair bem na época de cio de muitos ômegas, outra vez se mostrando como são, apenas insignificantes putas desesperadas por uma rola, que raça patética; tinha uma padaria pelo local, era simples, e pela hora da manha tinha apenas boêmios virados da noite de farra, isso fazia minha garganta secar "precisava de uma bebida", vou até o balcão, o dono era um homem de porte esguio, porem de olhos incrivelmente âmbar "ele é um alfa", me aproximo.
-Me vê uns oito pães ai o velho - Digo já colocando o dinheiro na mesa - E rápido.
o Homem me olhou de cima a baixo, dando um sorriso debochado - Tenho cara de palhaço por acaso - Ralho com ele para sumir com aquela atitude irritante.
ele voltou com os pães, os deixou a nossa frente. -esta desacompanhado? - ele pergunta - Sei lá, vc me parece muito bonito para não ter ninguém - me mantive para não socar a cara desse desgraçado.
Começo a rir - Digamos que eu não faço o seu tipo - ele me puxou pela jaqueta, a um ponto de sentir seus feromonios -engraçado, para mim, vc é do tipo perfeito, da aqueles que aguenta o tranco - Eu dou um soco bem na fuça dele, que o surpreende pela força, porem ele só se distanciou uns centímetros.
-Para um ômega, você até que é bem forte loirinha - "como é que é?" Questiono mentalmente.
- Do que vc me chamou seu merda? - pergunto.
-Ômega, não é o que vc é? -
-estuca aqui seu merda, não sou uma puta desesperada, eu sou um alfa, e dos mais homens possíveis, ouse tocar em mim de novo e eu juro que explodo a sua cabeça - Pego os pães e o dinheiro e saio, ele me olhava com seus olhos âmbar.
-É assim que eu gosto, dos difíceis -
(((Continua...)))
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Guitarra Quebrada
Fanfickirishima é um Alfa comediante de stand UP que se apresenta no "Barbixas" (casa de comédia da rua Augusta SP), motivado por seus amigos a se divertirem em uma balada de striptease, kirishima aceita, porém não esperava encontrar seu antigo colega de...