Terra de ninguém.

12 1 1
                                    

Rodamos a noite toda pela rodovia, rodovia essa que eu nunca havia passado, já estávamos longe de tudo, da cidade, das luzes, da sirene, tudo!

-Bruno olha o relógio.

Disse Léo apontando para o meu pulso.

23:05!

-Mas como assim? Já deve ser 8:00 da manhã, olha seu relógio Lucia!

Eu disse olhando para a estrada.

-Onze horas e cinco.

Lucia diz batendo um dedo no relógio. - Mas como todos os relógios pararam na mesma hora?

Léo pergunta olhando para estrada também.

- Talvez esse lugar esteja com algum tipo de magnetismo que façam as coisas pararem.

Eu disse tentando ligar o rádio, que para a minha surpresa pega.

" E a mais ouvida de hoje foi a música Time do Pink Floyd, esta música esta entre as mais ouvidas do mês, mais ouvida, mais ouvida mais mais. Pink Floyd"

-Essa rádio esta bugada Léo, Pink Floyd na parada de mais ouvidas no mês, estamos em 2015.

-Bruno e se tal...

Léo da uma parada na fala e continua.

-E se talvez isso aqui seja um universo paralelo? E o que temos aqui seja algumas das coisas que se já teve no passado? Um universo igualzinho ao nosso, so que mais assustador!

-Não faz sentido Léo, não fizemos nada de diferente para supostamente vir parar nesse "universo paralelo"

-E se for algum experimento do Governo ou alguma experiência extraterrestre!?

Lucia diz se inclinando para frente.

-Nessa altura do campeonato eu acredito em qualquer coisa.

Eu disse cerrando os olhos e observando um posto logo a frente.

Parei o carro e fui até a loja.

Entrei e pro meu espanto havia pessoas lá dentro.

-Olá, eu poderia usar seu telefone?

Pergunto para a balconista que servia uma bebida para um bêbado mal encarado.

-Fique a vontade senhor.

"Essa linha não se encontra disponível no momento"

-Que lugar é esse?

Pergunto para ela.

-Estamos na Califórnia senhor.

-Não! Eu sei que estamos na Califórnia moça, mas eu quero saber aqui nesse lugar.

-Eu não sei moço, estamos na Califórnia.

-Como assim? Como posso falar com a polícia?

-Mas porque você falaria com a polícia?

-Moça o que está acontecendo?

-É feriado.

-Que?

-Dia da glória. Glória. Glória. Na Califórnia senhor!

Eu fecho o olho e agradeço a ela e saio.

-Tem pessoas lá dentro.

Eu digo entrando no carro.

-Vamos lá, vamos pedir ajuda Bruno.

Diz Lucia já abrindo a porta de trás.

-Eles estão diferente, agindo de um modo estranho, melhor não voltar lá, vamos continuar a viajem, vamos chegar em algum lugar assim como chegamos aqui!

Dirigi pelo menos umas 2 horas e ainda não havia chegado a lugar nenhum, até que ouço uma sirene, mas bem diferente da outra. Essa era mais baixa e mais abafada.

Quando de repente o carro vira e capotamos. Não vi mas nada alem de dois homens vestidos de branco com umas roupas igual aquelas que se usam quando tem uma exposição nuclear.

Com máscaras e capacetes. Minha vista fica turva e perco a consciência!

Acordo olhando para um teto brando. Estou em um quarto como de um hospital, mas esse não tinha aparelhos nem nada apenas a cama, uma abjure e um sofá do lado esquerdo da cama.

Um homem vestido da mesma forma que os outros que vi entra no quarto.

-Olá. Eu vim para fazer umas perguntas!

O projeto terrapleno.Onde histórias criam vida. Descubra agora