Capítulo III - Cadê a merda do cigarro?

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Saímos de hospital e Sanji e eu não dissemos uma palavras durante o caminho até pararem em uma casa e mandarem a gente descer e ir para casa, sem nenhum protesto fizemos isso mas quando nenhum dos outros desceram estranhamos

“ Ué, seis são casados, era pra mais quem morar aí?”

Luffy respondeu depois de Sanji perguntar se eles não viriam juntos e isso estava começando a ficar muito estranho. O cozinheiro deu meia volta e começou a andar na direção da porta eu o segui e quando estava prestes a falar alguma coisa ele fez sinal de silêncio para mim que eu nem sei por que obedeci

– Vou processar primeiro as coisas de hoje espere – Disse e entrou na casa comigo logo atrás dele

A casa era ate que bonita um grande sofá branco L na sala com tv gigante na parede e uma mesa de centro almofada andei mais um pouco e vi as escadas logo depois a cozinha que parecia uma cozinha profissional de um restaurante chique que tinham uma mesa com seis lugares do lado balcão que separava a cozinha da “sala de jantar” Subi as escadas e dei de cara com duas portas uma delas era uma academia cheia de todos os equipamentos que uma academia poderia ter e do outro lado um quarto suite, apenas um quarto…

Olhando mais ao redor achei o loiro fuçando no guarda-roupa do quarto parecendo agoniado por não achar algo então me notou e reclamou em voz alta

– que tipo de versão minha essa porra é pra casar com um brutamonte igual você e não ter cigarros reservas? – perguntou vasculhando as gavetas parecendo bravo

– Calma princesinha – Fui cortado

– Você chamou quem de Princesinha?! – Ele disse praticamente gritando comigo o'que me causou um certo espanto normalmente só brigávamos por coisas idiotas em momentos que não importavam

– Eu só ia perguntar se você não pode esperar até amanhã, Rei do drama – já estava começando a ficar estressado também

– Não! Você não pode ficar sem ar até amanhã, Marimo?! – Ele gritou e saiu do quarto batendo a porta

Então era esse o efeito da falta de cigarro nele? Estranho, eu nunca tinha visto isso interessante, não importa eu precisava dormir por pelo menos trinta minutos, só isso

[...!...]

Me remexi na cama sentindo um cheiro estranho. Abri os olhos e olhei o relógio, Duas da madrugada eu dormi muito…
Me levantei e desci as escadas seguindo o cheiro horrível acabei dando na cozinha com uma fumaça grossa saindo do forno corri até ele e o desliguei percebendo que as batatas que estavam no fogo – pelo menos eu acho que eram batatas – já tinham virado líquidas e totalmente pretas. Ouvi um bater de metais pequenos e então eu me virei Observando o cozinheiro pervertido parado na frente da mesa de jantar se empanturrando de remédios e correu até ele

– O'Que você pensa que está fazendo?! Quer ter um treco? – Disse o puxando para longe da mesa enquanto ele se sacudia para eu o soltar

– São analgésicos! Não fazem mal nem pra um peixe! – Ele gritou ainda tentando correr na direção deles – me deixa tomar!!!

– Da onde você tirou isso?! – Segurei suas duas mãos com um minha e fui tocar seu ombro para o puxar quando ele gritou me fazendo soltar ele – O'Que aconteceu agora?! 

– Não encoste em mim, Marimo idiota! – ele gritou dessa vez eu pude ver pequenas lágrimas escorrendo em seu rosto

Quando estava prestes a responder os insultos dele ouvi a campainha, respirei fundo e falei para ele se acalmar e fui abrir a porta

– Posso ajudar? – disse quando abri a porta e vi um senhor que parecia muito sonolento na porta segurando um pacote de cigarro

– Eu sou seu vizinho, lembra de mim? – ele disse com um sorriso meio banquela – vim trazer isso – ele estendeu o pacote de cigarro para mim – sei que seu marido está tentando parar de fumar mas parar totalmente com um vício de anos não é saudável fala para ele tentar aos poucos  – eu aceitei o pacote e ele sorriu – A marca dele está melhor?

– Obrigada, acho que ele vai precisar disso – agradeci a primeira parte e logo arqueei as sobrancelhas confuso pela outra parte - marca? Que marca?

O senhor pareceu mais confuso do que eu

– Você deve estar com sono, boa noite –ele acenou e saiu caminhando para a esquerda

Fechei a porta e fui até a cozinha. Sanji estava sentado em uma das cadeiras da mesa apagado merda eu deixei ele com os calmantes!
Coloquei o cigarro no bolso, afastei a cadeira e o segurei estilo noiva com uma mão entre os joelhos e a outra nas costas dele. O cozinheiro tinha quase a mesma altura que eu mas não pesava nada o'que era bizarro

Subi as escadas e o levei até o quarto, o coloquei na cama tendo tirado somente seus sapatos, peguei um dos travesseiros da cama e joguei no chão com um cobertor depois me jogando no chão também
Cozinheiro poderia ter cama só pra ele

.Extra….

– Marimo… – ouvi a voz de sanji me chamar toda sonolenta, já deveria ser de manhã – Mari-

– Hum? – respondi abrindo somente um olho  o vendo deitado na beira da cama olhando para mim abraçando um travesseiro

– Por que você tá no chão? – Ele perguntou direto

– Você nunca ia querer dormir comigo –disse fechando o olho pronto para dormir sabendo que era verdade

– eu quero.

– Você ta dopado – disse sentindo meu corpo formigar

– Não estou, suba – bem, ele quem manda

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