Bônus

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| • PARK JIMIN

Estava sendo uma noite fria em Nova York, com ventos gelados e uma fina chuva caia pelas ruas.

Eu poderia estar em casa curtindo a noite de sexta-feira olhando algum filme com pipoca e refrigerante.

Mas isso não faz o meu tipo.

Prefiro estar nas ruas, curtindo o som de uma boate ou bebendo até cair! Pois estou na cidade que nunca dorme, não faz sentido fugir desse padrão.

Estou rumo a um bar que costumo muito ir nos fins de semana, ele é bem movimentado e eu preciso conhecer gente nova urgentemente.

Se é que me entendem.

Acabo de sair do táxi, pagando a corrida e caminho até as portas do estabelecimento.

A estética daqui é rústica e moderna ao mesmo tempo, bem receptiva, devo dizer.

Vou até o bar e me sento no primeiro banco livre que eu vejo. Chamo o barman que estava atendendo hoje e ele logo vem ao meu encontro.

- O que seria para essa noite, senhor? - perguntou sorrindo simpático.

- O que sugere? - digo sugestivo.

Ele é bonitinho.

- Hoje posso te recomendar um cosmopolitan - sugeriu - Combina com o seu cabelo.

Sorri envergonhado.

- Então me faça um, obrigada.

Ele saiu fazendo o drink. E não demorou para colocá-lo na minha frente.

Era um drink rosa e tinha um limão como enfeite.

- Está servido, senhor - disse, indo atender outros clientes.

Dei um gole e realmente, era bom.

Olhei em volta e a casa estava cheia. Tinha muita gente nas mesas e também na pequena pista de dança que se encontrava ali no meio.

Encarei algumas possíveis vítimas, mas nenhum me impressionou tanto.

Droga. Hoje seria uma noite difícil.

Mas meus olhos logo encontraram outro par.

Eram um par de jabuticabas brilhantes, que me encaravam também.

Parece que a noite nem vai ser tão difícil assim.

Bebi mais um gole do drink e me virei para o balcão novamente.

Eu poderia tomar coragem e ir até lá, quem sabe depois de alguns flertes eu consigo uns amassos bem gostosos com aquele ser majestoso.

Porque sim. Ele era majestoso.

Corpo atlético, alto e cabelos negros. Maxilar marcado e tatuagem na mão direita, que segurava um copo do que parecia ser whisky.

Não pude pensar em mais nada, porque logo o dono dos meus recentes pensamentos apareceu do meu lado.

- Boa noite... - me desejou.

Sua voz era grossa e gostosa de se ouvir.

- Boa noite - desejei de volta, sorrindo pequeno.

- É uma criatura encantadora, se me permite dizer - cantou.

Que galanteador...

- Obrigada, o senhor não é nada mal também - disse.

Ele riu fraco.

- Pode ser pela bebida, mas posso jurar que tu és a pessoa mais bela que já vi por aqui - me cantou de novo.

Noite PassadaOnde histórias criam vida. Descubra agora