𝐥𝐨𝐛𝐨𝐬 𝐞 𝐯𝐚𝐦𝐩𝐢𝐫𝐨𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐭𝐞 2

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𝐥𝐨𝐛𝐨𝐬 𝐞 𝐯𝐚𝐦𝐩𝐢𝐫𝐨𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐭𝐞 2

𝐥𝐨𝐛𝐨𝐬 𝐞 𝐯𝐚𝐦𝐩𝐢𝐫𝐨𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐭𝐞 2

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Susan

                             Sinto a sola do meu pé latejar de dor. O líquido quente escorre entre os meus dedos, que pressionam meu braço direito. Minha bolsa, antes branca, agora está tingida de vermelho, não só pelo meu sangue, mas também pelo de outra pessoa. O coração que pulsava em minhas mãos escorrega pelos meus dedos. Lágrimas incessantes caem dos meus olhos. Não sei se consigo suportar a visão de tanto sangue à minha frente.

Escuto passos rápidos se aproximando. Olho ao redor, tentando identificar de onde o ataque viria. Apanho um galho de árvore à minha frente e o quebro no joelho, transformando-o em uma estaca. Os passos ficam mais velozes e, antes que eu possa reagir, sou arremessada violentamente contra uma árvore. Cuspo sangue e me ajoelho, observando a vampira que está diante de mim. Nossos olhares se encontram. Ela se contorce de dor, e, em um último impulso de força, aproximo-me e cravo a estaca em seu peito. Veias negras cobrem seu corpo instantaneamente.

Exausta, apoio-me em uma árvore e deslizo até o chão. Minha visão está turva, a respiração pesada. Minhas costas estão quebradas, os braços arranhados, e meu pescoço foi mordido. Ouço passos se aproximando novamente, mas não consigo me mover. Vejo uma silhueta avançando rapidamente. Mãos frias tocam meu rosto, e meus olhos se focam nos de Aubrey, cheios de preocupação. Seus lábios se movem, mas não consigo ouvir nada.

— Susan! Ei, está me ouvindo? Consegue me escutar? — pergunta Aubrey, balançando minha cabeça suavemente.

— Você chegou... Achei que morreria sem ver você... — digo com um sorriso fraco.

— Não fale besteira, você não vai morrer. Estou aqui. — responde ela, tentando me levantar.

De repente, uma voz emerge das sombras.

— Eu não teria tanta certeza disso. — diz Sebastia, se revelando.

Aubrey o encara com surpresa. — Pensei que já estivesse morto.

— Seu pai é forte, mas não tanto quanto eu. Mas não se preocupe, querida, eu não o matei. E não preciso fazer isso, se me derem a bruxa. — Ele estende a mão.

— Não entregarei ela. Terá que me matar primeiro. — diz Aubrey, colocando-me sentada novamente.

Sebastia sorri, avançando. — Será um prazer.

Minha visão está obscurecida, vultos se movem à minha frente. Aos poucos, volto a enxergar claramente e vejo Sebastia apertar o pescoço de Aubrey, enfiando a mão em seu peito. Reúno forças, apoiando-me na árvore. A voz de minha avó ecoa na minha mente: "Sacrifícios devem ser feitos para salvar quem você ama." Movo-me por instinto, mordendo a palma da minha mão, deixando o sangue fluir e chamando a atenção de Sebastia.

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