Rules | SoHyo G!P

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Agora ela via menos Somi porque não conseguia fazer nada além de olhar para ela de cima a baixo quando ela saiu do banheiro de cueca e sutiã esportivo. Jihyo inconscientemente mordeu o lábio inferior. Ela não conseguia parar de sonhar com coisas pervertidas com a amiga dela, aquela palpitação ainda estava presente e ela não teve escolha a não ser se tocar mas nem isso a acalmou.

Ela saiu mais cedo do trabalho para não encontrar a amiga, tentou se manter o mais ocupada que pôde, não atendia as ligações, apenas as mensagens, Sungbin havia chegado na hora certa para todos os compromissos que tinham, ele estava ficando mais atento, ele ficava em casa assistindo uma série ou filme e não tentava mais nada, o que a ajudava a se distrair nem que fosse um pouco.

- Senhorita Park. - Sua secretária ligou pelo interfone.

- Sim?

- Uma pessoa está perguntando sobre você, ela diz que tem algo importante para te contar.

- Quem é?

- Jeon Somi.

Seu celular tocou, era uma mensagem do citado "Se você não me deixar entrar vou fazer um escândalo"

- Deixe a entrar, Jéssica..

- Sim, senhorita Park.

Ela viu sua amiga entrar em seu escritório com um sorriso.

- Jéssica, você pode ir embora. - Jihyo falou.

- E-espera Jéssica, você quer sair quando estiver livre? - Somi perguntou agindo como alguém tímida.

- Jéssica, vá embora.- A citada saiu, deixando as duas meninas sozinhas.- O que você está fazendo aqui?

- Primeiro, belo escritório e secretária, segundo, você me dá algo para beber, um café, um chá, um suco.

- Não, porque eu quero que você saia agora, você não pode estar aqui. - Jihyo falou séria.

- Por quê? - Somi perguntou se aproximando, deslizando a mão pela mesa. Quando chegou ao lado dela e sua outra mão tentou escovar o cabelo dela para o lado, Jihyo lhe deu um tapa.

- Você sabe muito bem por quê.

- Sim, você está preocupada que sua mãe me veja, calma, ela não me viu, pelo menos eu não a vi.

- Do que você precisa? - Um sorriso travesso apareceu nos lábios da amiga, foi aí que se repetiu quase a mesma coisa que aconteceu há alguns dias no apartamento.

A garota estava atrás mas dessa vez ela estava com as mãos na cintura com força, ela não conseguia se mover ou se virar porque estava presa entre a mesa e o corpo da Jeon.

- Um brinde a você.

- O quê?

- Faz um tempo que não nos vemos e saímos para nos divertir, talvez você não goste mais de ficar comigo - Jihyo sentiu os lábios dela em seu ombro descoberto pelo vestido que ela estava usando, causando uma sensação calorosa.

- Estive ocupada... - Jihyo sussurrou.

- Sério?

- Sim.

- Achei que você estava me ignorando - Somi a fez se virar de frente para ela.

- E-estou ocupada...- Jihyo ficou nervosa quando a Jeon colocou as mãos nas laterais do corpo agarrando a mesa.

Jihyo colocou as mãos nos ombros dela e tentou empurrá-la, mas não conseguia movê-la muito, então a garota passou os braços em volta da cintura dela abraçando seu corpo.

- Por que é que eu não acredito em você - Jihyo não olhou nos olhos dela quando falou, isso só significava uma coisa, ela estava mentindo e Somi queria saber por quê?

- V-você sabe que meu trabalho ocupa a maior parte do meu tempo.

- Se você fizer uma pausa, isso não aconteceria... Você não está mentindo para mim, certo?

- N-não...

- Que mentirosa você se tornou, Park...

- Não estou mentindo.

- Agora diga isso olhando nos meus olhos. - Somi insistiu.

- Você tem que ir.- Jihyo disse confiante desta vez olhando para baixo.

Somi sorriu para ela, Jihyo sentiu o aperto em sua cintura afrouxar, mas de repente as mãos dela agarraram sua bunda, amarrando sua pélvis, fazendo um gemido escapar dela, a dureza de seu membro a estava deixando molhada, seus lábios pousaram em seu pescoço e então sua clavícula.

- Se você me mandar parar eu vou...- uma mão se moveu até a coxa de Jihyo e com os dedos Somi começou a levantar o vestido...- Devo parar?

A mão dela já estava perto da intimidade da Park, Jihyo fechou os olhos com força tentando se controlar mas não conseguiu se aquela garota continuasse a deixar beijos molhados, ela continuava sentindo aquela protuberância embaixo da calça mesmo depois de ter recuado um pouco o quadril voltar para poder colocar aquela mão ali. Ela a torturou com leves carícias perto do clitóris.

O interfone tocou e suas pálpebras se abriram rapidamente, Somi se afastou com um problema perceptível embaixo da calça.

- Senhorita Park, sua mãe está aqui.

- O quê?

- Devo dizer a ela para esperar?

- Sim.- Jihyo desligou o interfone.- O que fazemos agora?

- Ignore isso e continue com o nosso trabalho.

- Idiota, me ajude a pensar. - Jihyo disse impaciente.

- Não acho que seja uma decisão ruim.

- Somi, isso é sério.

- Vou me esconder embaixo da mesa e pronto.

Ela fez o que disse e Jihyo deixou sua mãe entrar.

- O que você estava fazendo que não me deixou passar rápido?

- Consertando minha mesa.

- Você sabe que deveria ter tudo limpo e arrumado aqui.

- Tenho estado ocupada, não tenho tempo.

Ela sentou na cadeira e foi uma péssima ideia, Somi colocou as mãos nas pernas dela repetidas vezes, ela tentou juntar as pernas mas Somi foi mais rápida e ela as segurou pelo joelho para não fazer isso , Jihyo não conseguia ouvir o que a mãe dela disse. Ela estava apenas se perdendo na sensação das carícias na parte interna da coxa, os lábios da Jeon lambendo e beijando, quando um dedo apertou aquele botão sensível e o moveu em círculos, um suspiro escapou dela.

- Você está bem? - perguntou a mãe dela.

- Sim... Ah... estou muito cansada, você poderia vir outro dia.

- Ok, espero você para jantar.

- Eté mais.

Quando ela saiu, Jihyo chutou Somi, mas sem os calcanhares.

- Você é louca!

- Um pouco. - Somi brincou.

- O que teria acontecido se ela descobrisse você?

- Eu teria pensado que você estava apenas se escondendo de mim e não fazendo outra coisa, bem, estou indo embora.

- V-você está indo embora?

- Eu tenho algo para fazer ou você quer que eu fique e...

- Não vá... - Jihyo pediu.

- Jihyo , se precisar de mim, vá até meu apartamento.

Somi se aproximou e seus lábios dessa vez pousaram nos dela, Jihyo gemeu quando a outra mulher mordeu o lábio inferior e então sussurrou "vejo você por aí", também que iria embora sem que sua mãe a visse.