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Anna 🎭
Assisti a cena do meu pai caindo no chão de uma vez todo ensanguentado.
Corri até ele chorando e me joguei ao seu lado, pedindo que isso fosse só um pesadelo.
Anna: Pai.. - Olhei para o seu rosto.
Muralha: Anninha.. - Ele me olhou sorrindo. - Não era pra você estar aqui.. - Eu neguei.
Anna: Eu sabia que ia acontecer alguma coisa com vocês. - Comecei a tremer. - Papai, por favor..
Muralha: Você foi meu maior presente, me desculpa por não ter te proporcionado uma vida como você merece. - Sorri negando.
Anna: Papai, para com isso. - Neguei freneticamente.
Muralha: Eu te amo mais que tudo nessa vida, você é meu tesouro, você e seu irmão. - Ele sorriu enquanto as lágrimas desciam. - Cuida dele e da sua mãe, eu amo tanto vocês, desculpa por tudo. - Escutei barulhos de ambulâncias, senti me puxarem pra longe dele e eu comecei a chorar ainda mais.
Anna: Papai.. - Disse baixo.
Marques: Anna.. - Me abraçou forte. - Por sorte não atingiu um lugar pior, foi no estômago, mas mesmo assim é um caso sério.
Anna: Eu não aguento mais isso tio. - Deitei a cabeça no seu ombro enquanto olhava colocarem meu pai dentro da ambulância rapidamente. - Se eu perder mais alguém, eu me perco junto. - Ele negou.
Marques: Vai ficar tudo bem, vamos ser todos felizes ainda! - Sorri concordando esperançosa. - Seu pai é forte pô, né atoa que é meu irmão. - Dei risada em meio as lágrimas.
Anna: Acho que essa é uma das primeiras vezes que você me abraça, Marques.
Como o Marques é quase da minha idade, só uns 6 anos de diferença, nós praticamente crescemos juntos, e acho que por isso eu nunca tive o costume de chamar ele de tio, ou de tratar como um. Ele a mesma coisa, é bem raro ele me tratar como sobrinha, a gente tem uma relação parecida com a de primos que cresceram juntos. E eu amo isso.
Marques: Você não toma banho né, é meio difícil. - Revirei os olhos e limpei o rosto. Filipe se aproximou de nós. - Vou lá acompanhar seu pai no hospital, te mando notícias. - Assenti e Marques beijou minha cabeça antes de sair.
Corri pros braços do Filipe, sentindo ele me apertar enquanto beijava minha cabeça.
Ret: Vai ficar tudo bem, Anna. - Assenti enquanto suspirava.
Anna: Eu tô cansada dessa vida. - Disse sincera enquanto observava Vt sentado no chão com as mãos no rosto. Me soltei do Filipe e fui até ele. - Ei.. - Ele me olhou sem reação.
Vt: Eu te pedi, Anna, te pedi pra ir embora. - Ele disse sério. - Isso não é uma brincadeira, você não tem experiência nenhuma em casos assim!
Anna: Poxa, me desculpa Hugo.
Vt: Eu tô bravo, Anna. Poderia ter sido pior. - Ele negou. - Era pra ser você, se não fosse seu pai, teria sido você. - Seus olhos encheram de lágrimas. - Não estou falando que a culpa foi sua, e você já é adulta, mas eu só tô te explicando que você precisa ter um pouco mais de responsabilidade e tem que aprender a escutar as pessoas. - Disse e saiu me deixando sem palavras.