Cap-4: Coroa em chamas

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{AVISO]

Algumas partes ou nomes encontrados dentro desta fanfic, estarão fazendo referências à livros como "A Rainha Vermelha", "É Assim Que Acaba", "É Assim Que Começa" e "O Príncipe Cruel". Aos leitores que se incomodem com as referências dos livros citados ou à qualquer outro assunto que dê motivos de gatilho, recomendo não ler este Cap. Minha intenção é trazer uma boa leitura aos meus leitores. Espero que tenho uma boa leitura, atenciosamente, Madame Greenbriar.


Scarlet se remexe, se revira, se contorce na cama, mais uma vez, sua mente está se sucumbindo aos terríveis pesadelos, memórias do assassinato misterioso dos seus pais ressurgindo das cinzas, como se fosse uma fênix, como se uma faca tivesse atravessado seu peito e perfurando seu coração. Scarlet desperta, com seu corpo mergulhado em suor frio, sua respiração ofegante quase incapaz de encontrar ar em seus pulmões. Ainda era de madrugada, não conseguia dormir direito devido ao estremo desconforto só de pensar que possivelmente poderia ter outro pesadelo igual ao anterior. Scarlet teve uma ideia, falaria com o capitão das forças armadas real, e pediria que reabrissem o caso da morte do antigo rei e da antiga rainha, não podia deixar passar em branco esse caso, só podia acabar quando achassem o assassino e o condenassem a pior das piores masmorras, A Prisão de Dorian.

A Prisão de Dorian era o lugar mais apavorante de todos os reinos, preenchido por renegados, delinquentes, traidores que se voltaram contra a realeza e foram levados para essa prisão. Localizada em uma ilha flutuante suspensa por magia antiga sobre um abismo sem fim, a prisão é cercada por nuvens tempestuosas e raios, dificultando qualquer tentativa de fuga. O único acesso à ilha é feito por pontes de corda e pedra encantadas, constantemente vigiadas por guardas e patrulhadas por aviadores.

A Prisão de Dorian é um prédio todo cinza, com as bandeiras dos três reinos – Ardalan, Kairon e Lorvil – tremulando nas torres. O prédio tem pouco mais de seis andares, com dois andares dedicados aos renegados de Ardalan, dois aos traidores de Kairon, e dois aos delinquentes de Lorvil. O clima frio e hostil da altitude elevada cria uma atmosfera opressiva, com ventos gelados uivando pelas torres e uma constante neblina que obscurece a visão.

Os portões são feitos de titânio e aço, operados por um mecanismo que só os magnetrons conseguem ativar. No interior, os corredores são frios e ecoam com os passos dos guardas, a iluminação fraca criando sombras que parecem se mover. Sons de portas de celas se fechando e gritos distantes de prisioneiros torturados pelos silenciadores são comuns, contribuindo para o ambiente apavorante. O ar é pesado com um cheiro metálico, misturado com o mofo das áreas mal ventiladas.

Scarlet vestia uma imponente jaqueta militar preta, ricamente adornada com bordados prateados que traçavam intricados padrões ao longo dos ombros e do peito. Os detalhes em prata contrastavam magnificamente com o tecido escuro, destacando-se ainda mais à medida que ela se movia. A jaqueta apresentava várias fileiras de botões prateados e cordões.

Sobre seu ombro direito, uma capa vermelho vinho vibrante caía graciosamente, adicionando um toque de mistério e grandeza ao seu visual. A capa balançava levemente a cada passo, criando uma presença ainda mais marcante.

Ela usava calças justas de cor branca, que realçavam sua postura ereta e decidida. As calças eram adornadas na parte superior das botas pretas, que também exibiam elaborados bordados prateados, harmonizando perfeitamente com o restante do traje.

As botas de couro, altas até os joelhos, eram decoradas com intrincados desenhos prateados, conferindo-lhe um ar de elegância e poder. Para completar o visual, Scarlet usava luvas de couro preto, que adicionavam um toque final de sofisticação e prontidão.

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