Resfriado.

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oii! eu sei que o resto do final de semana está longe de ser o que eles (e vocês) esperavam visto como acabou o capítulo 3, mas eu prometo que ainda sim está interessante, tem algumas coisas especiais reservadas pra um certo momento especial, então no próximo capítulo vocês vão precisar preparar o coração porque vou ser mais brega do que todas as breguices que já coloquei aqui até agora hihi. espero que gostem e que se divirtam como eu diverti escrevendo <3 boa leitura!

— ☆ —

Aproveitar não era bem a palavra que melhor se encaixava na situação dos dois durante o resto do final de semana, infelizmente.

Depois da sessão um tanto emocionante de filmes na sala — onde ninguém realmente prestou atenção para a tela —, os dois organizaram a pequena bagunça e foram atrás de comer alguma coisa. Os pais e a irmã de Dunk não demoraram tanto assim a chegar. Na verdade, se tivessem escolhido aproveitar um pouquinho mais, talvez estivessem encrencados agora tendo que explicar uma situação bastante autoexplicativa e essa não era a maneira que Joong gostaria de comunicar aos mais velhos que ele era agora genro deles.

As coisas ainda foram levemente difíceis de controlar quando a hora de dormir chegou e eles tiveram que deitar lado a lado, os flashes ainda estavam muito vívidos e Joong ainda queria cuidar de Dunk também, mas não faria isso com os pais dele dormindo a uma distância consideravelmente curta. Certo, ele já tinha feito isso uma vez, mas foi movido pelos impulsos e os pais de Dunk não faziam ideia que ele estava lá até de manhã cedo, era diferente, não olhou nos olhos deles e desejou boa noite como havia feito minutos atrás.

Mas ainda precisava de um beijinho. Só um para que pudesse sonhar com os anjos.

— Ei… — Ele pega Dunk pela mão e puxa para perto assim que o rapaz retorna ao quarto, deixando um copo com água sobre a mesinha de cabeceira. Dunk fica de joelhos sobre a cama de forma meio desajeitada, sorrindo levemente para o namorado.

— Já deu tempo de você ficar com saudades? 

— Como se você não soubesse a resposta dessa pergunta. — Daria de ombros se a posição o permitisse.

Eles se deitam de lado, ficando um de frente para o outro sem dizer nada durante algum tempo, apenas desfrutando o silêncio que essa hora da noite proporciona, os olhares apaixonados enquanto entrelaçam as pernas e se aconchegam melhor. Dunk tem a chance de apreciar Joong um pouquinho. Os olhos brilhantes e a profundidade que carregam, a forma que sempre parece estar prestes a abrir um sorriso quando estão se encarando, o jeito como seu cabelo macio está caindo suavemente sobre o rosto e como esse é um dos poucos momentos que tem chance de vê-lo tranquilo, relaxado, deixando os problemas em segundo plano porque eles estão ocupados demais dentro do próprio mundinho deles. Joong também observa o rapaz o encarando, os olhos afiados por debaixo dos cílios longos não carregando mais nada além de admiração e afeto, os lábios rosados que prendem sua atenção sempre por mais tempo do que o aconselhável, uma das mãos se movendo devagar para encostar na sua e entrelaçar os dedos, tudo feito tão delicadamente, como se Dunk sempre estivesse segurando a coisa mais preciosa do mundo nas mãos. Ele achava estar mesmo, e Joong se sentia cuidado assim.

Joong até começa a pensar que eles vão ficar assim até dormir, não sentindo a necessidade de dizer mais nada porque os corações e cada parte em contato já diz muito por eles. Ele ainda quer seu beijinho de boa noite, mas pedir isso talvez seja meio corta-clima da sua parte, talvez possa substituir por um beijo de bom dia… Quem sabe. Mas então Dunk retorna a falar, baixinho como se eles não fossem os únicos naquele ambiente.

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