1

31 2 4
                                    

Hyujin

Só mais um dia de domingo normal aqui em casa, crianças com blusa do homem-aranha e homem de ferro brincando, minhas tias fofoqueiras, mulekes soltando pipa, uma música de sofrência tocando, meu tio joão assando carne, minha prima que só vive no celular e meus tios bebendo 5 garrafas de cerveja ao mesmo tempo.

Eu tô ajudando minha cocota Dona Rose, minha guerreira e minha mãe, aqui para temperar a carne para o tio João assar na churrasqueira e o pão de alho que não pode faltar papo reto.

Eu tô com minha blusa de sempre do mengão e um short jeans que achei no meu guarda roupa que nunca usei.

Meus tios estão dançando bêbados e cantando a musica " Já Que Me Ensinou a Beber" minha tia está com 4 filhos e 1 na barriga.

—Ei cocota vou comprar mais pão porque já está acabando—

—já falei para vc me respeitar!— dá um tapa leve na cabeça do hyujin.

—kk tá—

Saio de casa e vou até uma padaria perto da minha casa, so que enquanto eu ia, avistei um anjo, não sei se eu tinha morrido sei lá, só sei que aquele loirinho era de outro mundo. Comprei o pão mas quando fui ver, o anjo tinha sumido, então realmente era um anjo? Sei lá tô ficando é louco isso sim.

Voltei para casa com os pães para o pão de alho e a pipoca tinha fugido. bom, pipoca e o nome da minha cachorra que eu tenho desde criança, as crianças soltaram ela da coleira e ela fugiu.

Saí correndo atrás dela até que vejo ela, mas tem algo estranho. O anjo que eu tinha visto está segurando ela e vindo em minha direção sorrindo com a pipoca lambendo ele.

—moço por acaso essa cachorra é sua? — diz com um tom suave e doce—moço? —

Eu tava perplexo em ver uma beldade assim na minha favela, ele não parecia daqui, rouba bem lavada e nem está encardida, cheiroso, diferente das piriguete que passa aqui na frente com o short na polpa do cu a mostra.

—ei moço você está me escutando? —

—hum oi, é minha sim, muito obrigada— digo meio envergonhado, mas pego a pipoca nos braços

—ela estava andando e veio até mim por isso peguei ela, ela saiu daqui então achei que o dono estaria aqui mesmo—

—muito obrigado eu tava todo embolado quando ela fugiu pois ela tem essa mania, mas muito obrigado mesmo loirinho—

—de Nada— diz saindo para fora da favela

Putz até falando ele fala em um tom doce, então ele é real, pensei que era um anjo, tá mas agora tenho que prender essa malandra na coleira denovo.

—Conseguiu pegar a pipoca meu filho? —diz Dona Rose

—peguei sim cocota olha aqui—amostro ela em meus braços—

—que bom, agora prende ela direito pois você prende que nem tua cara—

—que isso cocota assim você me ofende ne—

—já falei para parar de me chamar de cocota—diz Dona Rose brava—

—tabom calma mamãe do meu coração—

Meu Raio de Sol Onde histórias criam vida. Descubra agora