II: Caneta com cheiro de tangerina.

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Hansol odiava o sol.

Não porque ele começaria a brilhar caso entrasse em contato tal qual o Edward Cullen nos filmes, ele até possuía uma pele extremamente sensível, mas não era esse o motivo.

Seu problema com o sol eram muitos. Até entendia como ele fazia bem aos seres vivos da terra e entre outras coisas que não prestou tanta atenção na aula de ciências da sua antiga escola, mas ainda sim, era uma bola extremamente quente que em dias aleatórios estava mais forte do que o normal lhe deixando completamente vermelho e cheio de marcas, desconfortável, grudento e com calor, além de incomodar seu rosto e ser o momento que mais preenche o ciclo de um dia completo.

Preferia a noite e a Lua, que não prejudicam sua pele.

O sol era apenas uma estrelas antes, e isso não agregava muito na vida de Chwe sendo apenas um detalhe que ele gostava de ignorar ou pouco presenciar, mas, agora diante a porta da diretoria com uma mão ensanguentada, corpo paralisado e com a figura de um garoto em sua frente, ele pode concluir que o sol também poderia ser uma pessoa física, de tão radiante.

Um brilho que não o incomodou.

E essa pessoa possuía uma estatura um pouco menor que a sua, lábios em um tom rosa fraco que se curvaram em um sorriso delicado e etéreo, calmo, quase que angelical, olhos pequenos e acentuados, bochechas proeminentes que caiam bem com o rosto arredondado e cabelos claros em um loiro fraco e talvez desbotado.

Era claro que Hansol possuía um coração.

Não era um vampiro completamente vampiro, afinal sua mãe humana que havia decidido passear na floresta durante a noite e se bateu com um vampiro medroso e envergonhado, o seu pai.

Seu coração funcionava como de qualquer outro ser vivo, a diferença era a quantidade de dose dos seus neurotransmissores, que consequentemente transmitiam sinais para que o sangue circulasse, que era bastante diferente dos humanos, por isso ele pouco sentia emoções fortes e raramente se sentia bem ou mal, Hansol diria que sua vida era sempre 80% neutra.

Sem graça, na maior parte do tempo.

Contudo, pela primeira vez seu coração acelerou ao ver alguém.

Sequer entendia o porquê, mas a cada segundo encarando o garoto sorridente, o órgão em seu peito parecia querer sair de seu corpo naquele exato momento e pular no loiro e sambar em seus ombros, o que seria uma cena completamente perturbadora.

— Oi, você tá bem? — o sorriso havia sumido dando lugar a uma expressão confusa, o garoto se aproximou de Hansol suspendendo suas sobrancelhas, esboçando uma expressão surpresa assim que enxergou a quantidade de sangue em suas mãos. — Meu deus! O que aconteceu com você?! Você se machucou?

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⏰ Última atualização: 8 hours ago ⏰

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