Nessa história, Gilderoy Von Alans, ou Gilbert, um vampiro do século 19, de cabelos longos e brancos e olhos vermelhos sangue, pele pálida, se une ao ômega Park Hyu, um coreano de cabelos pretos e pontas loiras, olhos dourados e brilhantes, de uma m...
Meu nome é Gilderoy Von Alans, ou só Gilbert, se você preferir... Bom, a minha história começa assim:
Eu nasci no dia 17 de março de 1861, em uma família de vampiros bem rica, os Von Alans, famosos no mundo sobrenatural por nunca terem sido descobertos vampiros pelos humanos.
Eu cresci escondendo minha verdadeira identidade dos humanos, o que era uma regra básica da minha família.
Isso me fez sempre mentir para os meus amigos, fingir ser como eles... E não ser quem eu realmente era...
Às vezes, eu só queria correr cem vezes mais do que os humanos, como eu costumava fazer em meu quintal, sorrir e mostrar minhas grandes presas, me exibir de minha força sobre-humana, queria ser eu mesmo... O que era bem impossível, pelo menos para mim.
Eu tinha 21 anos, e estava procurando algum serviço, seja carpinteiro, mercenário ou alfaiate.
Na verdade, minha família estava me obrigando a trabalhar TwT... Mesmo que nós éramos ricos, valorizavamos muito o trabalho duro.
E lá estava eu na minha aldeia natal, andando por todas as estradas, procurando e procurando por algum trabalho...
Até que achei um achei um papel sujo no chão, o peguei, e nele dizia 'procura-se auxiliar para o fazendeiro Ross, nos campos da aldeia'.
Fiquei muito feliz, abrindo um grande sorriso, joguei o papel longe e corri (claro, na velocidade dos humanos).
Corri até chegar nos campos, cheios de flores, principalmente rosas, as minhas favoritas...
Respirei fundo todo aquele aroma das flores, fechando meus olhos...
- Ei, garoto, o que faz aqui?-eu ouço, e, surpreso, levanto rapidamente, olhando para o sujeito que me abordou.
Era o fazendeiro Ross. Um velho barbudo e carrancudo, que me olhava com surpresa, esperando uma resposta
- Estou aqui à procura de serviço, senhor, vi seu anúncio sobre precisar de um ajudante em vossos campos - eu falei (pelo menos tentando ser) confiante.
O velho começou a me olhar de cima para baixo, o que eu achei rude mas ignorei, pois sou muito educado.
- Certo, venha comigo, você já pode começar ceifando o milharal, já estão prontos para a colheita, também carregar aquelas pilhas de trigo - Ross disse, eu fiquei meio surpreso, pensei que ia ter um tipo de teste para mim.
- Não precisa de teste algum para me admitir a este serviço, senhor Ross? - eu pergunto confuso.
- Creio que não, você é um jovem ideal para trabalhos mais braçais -ele se vira e começa a caminhar- venha, meu jovem - eu obedeço de imediato.
Caminhamos pelos campos das rosas, girassóis, orquídeas e papoulas, todas com seus cheiros únicos, até chegarmos no milharal.
- Aqui, meu jovem - Ross me entrega uma foice - faça o seu trabalho.
Peguei o objeto e comecei a ceifar o milharal direitinho.
[...]
Eu já tinha terminado meu trabalho quando ouvi cochichos e senti que alguém estava me observando e me virei.
Eram mulheres. Muitas mulheres. Talvez todas as funcionárias do fazendeiro Ross.
'Uau, eu estou ficando famoso, bem famoso, por aqui...' pensei e dei um sorriso, me virei novamente.
