Quando o passado é esquecido e tudo o que lembramos é de uma vilã, ela se torna seu alvo.
Quando tudo o que quero é que ninguém se lembre, eu interpreto.
Quando tudo acaba e não lhe resta nenhuma opção, ela cria a própria.
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Chegará o momento em que você perceberá que a ingenuidade é tão destrutiva quanto a esperança.
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Se alguma vez disseram para mim tomar cuidado com o que faço, eu não escutei.
Desde cedo, aprendi a desafiar a lógica, transcendendo as fronteiras das normas estabelecidas, independentemente de qual dimensão elas pertencessem. Em vez de seguir regras predefinidas, criei minha própria lógica, moldando-a conforme minha vontade. E foi assim que me tornei o que sou hoje.
Crescer em meio a horrores, em um mundo onde o caos reina e a morte se torna um passatempo, moldou minha visão de mundo de uma maneira que poucos podem compreender. Enquanto outros buscavam segurança nas estruturas pré-determinadas da sociedade, eu encontrava liberdade na imprevisibilidade do caos.
Eu fiz disso a minha casa.
Para mim, a vida era uma tela em branco esperando para ser pintada com as cores mais sombrias da minha imaginação. Cada momento era uma oportunidade de explorar os limites do que era possível, desafiando as convenções e subvertendo as expectativas.
E assim, enquanto o mundo ao meu redor tremia diante dos horrores que eu infligia, eu me deleitava no conhecimento de que era eu quem dava forma ao tempo, eu quem traçava os caminhos tortuosos do destino.
Pode parecer loucura para alguns, insanidade para outros. Mas para mim, era a única maneira de viver verdadeiramente. Porque, no final das contas, a vida é curta demais para ser desperdiçada em conformidade com as expectativas dos outros, até mesmo para mim, na qual o fim não chegará. É preciso abraçar o caos, dançar na beira do abismo e desafiar a própria noção de realidade. E é isso que eu fiz, e continuarei a fazer, até o último suspiro.
Mesmo que exista uma pessoa que se mostrou pior que eu em relação a fazer da vida dos outros um inferno, nunca imaginei que pudesse encontrar alguém tão desprezível quanto eu. Ela me fez questionar todas as minhas crenças, todas as minhas noções sobre o que significa ser verdadeiramente malévolo. E, de certa forma, a presença dela me libertou de qualquer restrição moral que ainda pudesse me conter.
Ela era a personificação do caos, uma força da natureza tão imprevisível e destrutiva quanto um furacão. Ao seu lado, eu me sentia pequeno, insignificante, como se minha própria maldade fosse apenas uma sombra pálida em comparação com a escuridão que ela emanava.
E, no entanto, havia algo de fascinante nela, algo que me atraía de uma maneira que eu não conseguia entender. Não era atração física, mas outra coisa que não sei explicar. Talvez fosse o desafio de tentar compreender sua mente distorcida, ou talvez fosse o prazer perverso de testemunhar sua capacidade de causar destruição por puro prazer.
