Capítulo 11

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Capítulo 11 : Beijos Roubados

"Então, Harry," Simas disse, sorrindo para ele do outro lado da mesa do café da manhã na manhã seguinte. "Espero que o Professor Max esteja no topo da sua lista agora, hein?"

Harry encolheu os ombros. "Foi um belo presente."

" Legal?" Dean disse. "Legal é sua tia-avó lhe dar meias tricotadas à mão no Natal. Aquela vassoura foi incrível !"

"Você está planejando tirá-lo de novo hoje?" Ron perguntou entre uma garfada de torrada.

"Talvez mais tarde", disse Harry. "Tenho algumas leituras que quero terminar primeiro." Houve um silêncio mortal na mesa e ele olhou para cima e encontrou todos os grifinórios na sua ponta da mesa olhando para ele. "O que?"

"Você prefere estudar do que voar?" Ron perguntou, um olhar atordoado no rosto.

Harry sorriu com isso. "Bem, não, mas isso também é importante. E temos treino de quadribol esta tarde, então vou voar." Percebendo a expressão desanimada no rosto de Ron, ele acrescentou generosamente: "Você pode tirar isso esta manhã, se quiser."

O olhar que Ron deu a ele foi sua própria recompensa. "Realmente?"

"Claro." Ele olhou para Seamus e Dean. "Você também pode usá-lo, mas Ron está no comando."

Os três saíram correndo do salão e Harry nem tentou reprimir o sorriso no rosto. Ele voltou sua atenção para o café da manhã, seus pensamentos sobre as cartas que lera na noite anterior. Embora tivesse ficado acordado metade da noite lendo-os, ele se sentia muito bem esta manhã. Os escritos de sua mãe revelaram que ela era uma amiga calorosa, gentil e generosa, com uma inteligência afiada e um maravilhoso senso de humor. Não era de admirar que Snape a amasse; o surpreendente era que Snape estava de alguma forma interessado no filho dela.

"Você ficou acordado até tarde ontem à noite."

Harry ergueu os olhos, surpreso, ao ver Neville sentado à sua frente. "Hum, sim. Não tive a intenção de mantê-la acordada."

"Você não fez isso. Eu só notei porque acordei uma vez e vi a luz. Mas isso não me manteve acordado." Houve um silêncio constrangedor por alguns minutos, então Neville disse: "Foi o presente dele ? Suponho que ele lhe deu um livro de poções ou algo assim."

"Não. Quer dizer, sim, foi um presente do Professor Snape, mas não, não era um livro de poções. Eram cartas da minha mãe. Ah, e um livro também, um que ela escreveu. Eu não suponha que alguma vez tenha sido publicado, eu o teria visto na biblioteca.

Neville assentiu. "Qualquer coisa boa?"

"Não sei, na verdade. Acabei de dar uma olhada em algumas páginas."

"Não, quero dizer as cartas."

"Ah. Sim, eles são. Eles eram amigos, sabe, e ela escrevia para ele durante os intervalos. Ele não ia para casa durante o Natal." Harry fez uma pausa. "Ele não parecia ter ido a lugar nenhum. Quero dizer, você pensaria que ela diria algo sobre o que ele disse em sua carta de volta, mas ela só fala sobre ele se debruçando sobre seus livros. Ela estava sempre tentando conseguir ele para ir com eles nas viagens de verão, mas ele recusou, tem a sensação de que seus pais não aprovavam que ele andasse com trouxas, sabe? Ele corou ao perceber que estava conversando com Neville sobre o Terror de sua existência. "Hum, desculpe. Não quis fazer você se sentir desconfortável. Podemos conversar sobre outra coisa, se você quiser."

"Não, está tudo bem." A boca de Neville se curvou em um sorriso no canto. "Gosto de pensar que ele já foi humano, pelo menos."

Harry riu. "Não mudou muito , de acordo com as cartas de mamãe. Ela estava sempre brincando com ele por causa de sua atitude e da maneira como ele atacava as pessoas. Disse que precisava dela por perto para mantê-lo, mesmo que meio civilizado."

O Namoro de Harry Potter (Pt Br)Onde histórias criam vida. Descubra agora