Um começo

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- Hyun... Você irá ser papai!!

Essa frase... Fez com que eu me tornasse o homen mais feliz do mundo. Meu sonho enfim seria realizado!

Eu e minha esposa, sempre tínhamos o sonho de formar a nossa familia. Eu a prometi, fazer o que estivesse ao meu alcance para fazê-la feliz. Enfim, iríamos ser uma família completa.

A gestação, confesso que não foi nada fácil. Ela estava fraca, apesar de nunca pular suas refeições, e sempre tomar suas devidas vitaminas, etc. Eu sempre estive ao seu lado, sempre fazia o que podia. Comprava diversas vitaminas, que seu médico indicava, ou até mesmo, os que sua mãe me falava.

Estávamos ansiosos para conhecer nosso bebê, poder sentir seu cheiro, poder pega-lo em nosso colo, ver seu rostinho...

Quando descobrimos que seria um principezinho, ficamos super empolgados! Afinal, era o nosso sonho! Em específico o sonho de de So-hee, ela sempre falava de seus sonhos, de ter uma família, a casa cheia, etc. Seu nome foi inspirado ao nome de meu avô, "Kyung", que sempre foi presente, diferente de meu pai. Ele foi uma figura paterna para mim.

Quando estava completando seu oitavo mês de gestação, minha esposa, teve uma recaída, sua pressão abaixou de mais, sua pele ficou pálida, suas mãos geladas. De imediato, a levei as pressas para hospital, e por lá ficamos.

Já no hospital, So-hee estava em um quarto sendo atendida, enquanto eu estava na sala de espera.

Eu estava desesperado, não consegui raciocinar nada, naquele momento. Fiquei inquieto, andando de um lado para o outro.

- Eu não posso perdê-los. - falei repetidamente -

Eu odeio hospital! Vi todas as pessoas que tanto amei, entrando dentro desse inferno, e nunca mais saindo. Eu odiava aquelas paredes brancas, a movimentação nos corredores, o cheiro forte dos antibióticos...

Eu estava em completo desespero, eu não posso perdê-los!! Eles são meu mundo!

Eu estava começando a ficar maluco com aquela sala em silêncio, ninguém me informava sobre como eles estavam, e quando eu ao menos tentava perguntar, ninguém me respondia, somente falavam que iriam me informar se soubessem de algo.

Aquele silêncio foi quebrado por um enfermeiro, um rapaz que aparentava ser bem jovem, entrou com o prontuário em uma de suas mãos. E então, fui rapidamente para perto do mesmo

- Ela está bem?? Os dois estão bem, certo?? - falei com os punhos fechados, por conta de uma velha mania.

Eu havia esse descontrole com minha raiva, por conta das brigas que meus pais tinham. Meu "pai", sempre foi aquele cara que bebia, e nunca se importava com a família. Ele sempre descontava sua raiva em minha mãe.

Foi assim que conheci So-hee, em meio dessas minhas crises de raiva, quando estávamos no colégio, a garota veio até mim, sem medo nenhum, pois, seu irmão tinha o mesmo problema.

- Os dois estão bem sim, Sr. Hwang! - o jovem me responde, com um ar de sorriso em seu rosto.

Naquela hora, meus batimentos cardíacos voltaram ao normal, minha respiração regulou. Eu estava aliviado, já que meu porto seguro estava bem.

- Então eu posso ir vê-los, não é?! - o questionei, enquanto olhava nos olhos do garoto, que havia percebido a minha preocupação.

O rapaz, apenas assentiu com sua cabeça. Então, fui diretamente para onde haviam levado So-hee.

Como eu sabia? Antes que pudessem me barrar, pude ver para onde foram.

Fui apressadamente para o quarto 221. Abrindo aquela porta, pude enfim ver ela, So-hee. Antes de vir para cá, sua expressão aparentava que estava sofrendo, porém, agora, ela estava bem.

𝒰𝒎𝒂 𝒔𝒆𝒈𝒖𝒏𝒅𝒂 𝒄𝒉𝒂𝒏𝒄𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora