Eu odeio te amar

Como tudo começou

Eliane Giardini- Anne Balmoro

Murilo Rosa - James Clarck

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Cheguei a Itália ás 9:00 da manhã, estou no estacionamento do aeroporto esperando o motorista para me levar ao hotel, reviso meu caderno de anotações com todo o cronograma do dia vejo que hoje tenho um jantar com alguns representantes, não estou com a menor paciência, gostaria de evitar ao máximo encontrar com homens, me olham sempre como objeto de cobiça, mesmo sendo uma megera. Infelizmente o mundo dos negócios é rodeado por eles, se não posso contra, me junto a eles.

- Bom dia, senhora!

Entro no carro nada simpática sem responder seu cumprimento, o homem pega minhas bagagens, põe na mala, entra no carro me levando ao local.

O trajeto é curto e logo  chegamos, adentro ao Hall e peço que alguém busque minhas malas, faço o check-in e vou em direção ao meu quarto, só quero descansar, entro na suíte e   Jogo-me na cama.

Um barulho chato, ecoa por todo o quarto, abro os olhos lentamente, era o despertador, o relógio marcara 16:00 da tarde, me assusto.

- Meu Deus! Dormi demais!

Talvez seja o fuso horário, levanto ainda vagarento,  o jantar é as 18:00 preciso me arrumar, localizo as malas que foram deixadas no quarto por algum dos funcionários, abro-as e idealizo qual look cairá bem, demoro 30 minutos, sem mais enrolação vou ao banheiro tomar um banho, faço toda a minha higiene pessoal, saindo do banho renovada, coloco a peça de roupa que escolhi, era um vestido preto, longo, colado ao corpo, ciganinha, decido por um colar fino de ouro branco que dar um ar sofisticado ao vestido e um brinco de argola minúsculo, com o mesmo material do colar. nos pés opto por um scarpin vermelho, meu cabelo está preso com um coque despojado, e alguns fios soltos, passo apenas uma base em meu rosto, nada desesperador, na boca uso um batom vermelho tal qual o salto, ao terminar me olho no espelho, e agrado-me do que vejo as horas passam apressadamente, o relógio marca 17:50, arregalo os olhos, por sorte o restaurante é no hotel que estou, saio ao encontro dos homens.

O trajeto que percorro é curto, pontualmente chego até eles.

- Boa noite a todos- digo firme

Os mesmos silenciam-se do assunto que conversavam e levantam juntos, respondendo meu cumprimento.

- Senhora Balmoro, muito obrigada por comparecer a esta reunião, creio que gostará da nossa proposta.- um deles fala

-Prossiga! - digo sentando a mesa, eles fazem o mesmo.

- Sua empresa, tem sido a maior do mercado, seu sucesso tem trazido bastante resultados, e graças a isso, você tem ganho três anos anos consecutivos o prêmio de melhor transportadora do mundo. Através disso, você tem atraído olheiros, venho aqui por meio do senhor  Clarck, lhe propor uma aliança, afinal a empresa dele está em destaque esse ano, ele quer unir as duas, gostaria de comprar uma pequena parte da sua.

-O que?-respiro fundo

-Senhores, quem disse que minha empresa está a venda? Quem disse que quero me associar a alguma outra?

- Senhora Balmoro, ele está lhe propondo 20 milhões por apenas 15% da empresa, isso é a maior proposta que a senhora poderia receber, pense bem.

- Senhor Black, não é? -vejo em um papel na mesa.

- O senhor realmente acha que sou burra? Sei que há propostas muito maiores nesse mercado por 15% da minha empresa, eu lucro 10 vezes mais que isso anualmente, a proposta é chula, o senhor Clarck é tão baixo, que não teve a dignidade de vir me propor pessoalmente.