Entre Cicatrizes e Segredos | Tom Kaulitz.

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2. Segundo capítulo

•|entre cicatrizes e segredos.|•

12:00 ⏰

Meu despertador começou a tocar e eu o desliguei. Eram exatamente 12:00, então fui para o banheiro e fiz minha higiene matinal. Saí do banheiro e peguei uma roupa no closet, onde as empregadas haviam guardado todas as minhas roupas enquanto eu dormia. Peguei uma peça de roupa, vesti e amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo. Em seguida, fiz uma maquiagem básica para o dia a dia.

Depois disso, desci para tomar café. Lá estavam minha mãe, meu padrasto e meu irmão. Quando me sentei à mesa, meu 'irmão' sorriu, mas eu apenas o ignorei. Peguei meu café e comecei a tomar enquanto mexia no meu celular. Minha mãe então falou: "Mais tarde, vamos jantar fora". Eu apenas concordei com a cabeça.
Meu padrasto tentou puxar assunto comigo: "Então, Maya, você está se adaptando a tudo isso?" Virei minha atenção para ele e respondi: "Olha, para ser sincera, ainda não me adaptei. Mas como quero ver minha mãe feliz, estou tentando me adaptar". Após falar isso, o local ficou totalmente silencioso, mas o silêncio foi quebrado por Tom Kaulitz: "Pai, mãe, vou dar uma saída agora. Vejo vocês mais tarde no restaurante".
Então ele saiu e ficamos apenas eu, meu padrasto e minha mãe. Eu disse: "Vou subir para o meu quarto. Preciso decidir qual roupa vou usar no restaurante". Então, saí da mesa e subi para o meu quarto.

20:00 ⏰

Eu já estava pronta para ir ao restaurante, vestida com um vestido preto colado que valorizava minhas curvas, um salto preto que amarra na perna e uma maquiagem básica, porém perfeita para a ocasião. Desci as escadas e encontrei minha mãe e meu padrasto já prontos. Daí entramos no carro e seguimos diretamente para o restaurante.
No caminho, avistei Tom Kaulitz em seu carro preto, uma BMW incrível. Ele passou perto do meu vidro e piscou para mim. Ignorei completamente seu charme e revirei os olhos.

Chegamos ao restaurante que estava lotado, mas graças à reserva feita por minha mãe e seu marido, tínhamos uma mesa exclusiva.
Tom Kaulitz sentou-se ao meu lado. O garçom veio e anotou os pedidos de meu padrasto e minha mãe. Nesse momento, Tom colocou a mão na minha coxa e deu leves apertadas. Ele aproximou-se do meu ouvido e sussurrou: "Eu te avisei, Maya...eu não iria conseguir me controlar". Retirei sua mão da minha coxa bruscamente. Quem ele pensa que é para me tocar assim?
Após fazer seu pedido ao garçom, pedi uma salada de frutas, pois não estava com muita fome. Enquanto eu comia, o celular de Tom começou a tocar. Seu pai repreendeu: "O que foi que eu te falei, Tom? Sem celular na mesa." "Desculpa, pai, mas é importante", Tom justificou-se antes de se afastar da mesa para atender a ligação.

Minutos depois, Tom retornou à mesa e disse que estava cansado e voltaria para casa. Seu pai concordou e pediu que ele me levasse junto. Tom assentiu, segurou meu braço e me levou para fora do restaurante. Entramos no carro e ele começou a dirigir.
Indignada, questionei: "Quem você acha que é?! Por que colocou as mãos em mim?" Ele me respondeu sem tirar os olhos da estrada: "Você quer falar disso agora? Enquanto você estiver morando na minha casa, você obedece". Irritada, retruquei: "Vai se ferrar, seu idiota! Agora entendi por que sua mãe não te quis quando você era pequeno!"
Ele parou o carro e disse sem olhar nos meus olhos: "Sai". Respondi: "Eu não vou descer, só porque falei aquilo você se revoltou? Me poupe". Ele respirou fundo e repetiu: "Maya, sai do carro agora, ou vou ser obrigado a te tirar à força". Ri achando que ele estava blefando: "Você não teria coragem".

Ele desceu do carro, abriu a porta do meu lado e me tirou à força. Entrou de novo no carro e partiu. Gritei: "Volta aqui agora! Você não pode me deixar sozinha no meio do nada". Ele não voltou. Tentei chamar um Uber, mas meu celular descarregou.
Fiquei sentada na calçada por alguns minutos, até que um carro passou. Tentei chamar, mas o veículo não parou. Irritada, gritei: "Não vai parar não, seu arrombado?!" O carro retornou e um homem perguntou: "Oi, o que você está fazendo aqui no meio do nada?" Respondi: "Um idiota me deixou aqui." Ele se indignou: "Nossa, que babaca. Enfim, você quer uma carona?" Perguntei se ele tinha carregador de iPhone e ele assentiu. Entrei no carro e conectei meu celular.

Então o desconhecido pergunta: "Então, aonde você mora?" Respondi: "Moro na rua Picasso, número 1000". Ele arregalou os olhos e exclamou: "Na casa do famoso Tom Kaulitz?!" Confirmei: "Sim, na casa do famoso Tom Kaulitz." Ele fez a conexão: "Ele te deixou no meio do nada porque hoje ele vai para uma festa e não queria que você o atrasasse. Mas eu estou indo para lá agora, você quer ir junto?" Aceitei e seguimos em direção à festa onde Tom Kaulitz estava.

Quebra de tempo ⏰

O local estava repleto de pessoas, risos e música alta. Olhei em volta, tentando encontrar um rosto familiar. Foi quando vi Tom Kaulitz, beijando uma garota no canto. Ele sempre foi o centro das atenções, Eu apenas revirei os olhos e dei de ombros, não me importando muito com o que ele estava fazendo.

No entanto, algo estranho aconteceu. Ele olhou na minha direção, seus olhos encontrando os meus. Ele parecia surpreso ao me ver, mas não parou de beijar a garota. Foi um momento estranho, como se ele estivesse tentando me provocar ou algo assim. Mas eu não me importava. Eu sabia que ele era assim, sempre tentando chamar a atenção de todos.

Então, sem quebrar o contato visual comigo, ele se afastou daquela garota e foi para outra. Ele a puxou para perto e a beijou com um beijo feroz, ainda sem tirar os olhos de mim. Foi uma cena ridícula, como se ele estivesse tentando me fazer ciúmes ou algo assim. Mas eu apenas ri. Eu não me importava com o que ele estava fazendo.

Na verdade, isso só estava mostrando o quão ridículo ele era. Sempre tentando impressionar as pessoas, sempre tentando ser o centro das atenções. Mas eu sabia a verdade. Eu sabia que por trás de todo aquele charme e carisma, ele era apenas um cara inseguro, tentando provar algo para si mesmo.

Eu apenas balancei a cabeça e continuei a minha noite.

Fui para um canto mais tranquilo quando um cara com um pano vermelho amarrado no braço se aproximou, segurando uma bebida. "Você deve estar com sede, toma", ele disse, estendendo o copo. Perguntei se tinha álcool na bebida, porque eu não sou de beber. Ele garantiu que era apenas água de coco.

Estava prestes a beber quando Tom Kaulitz, surgiu do nada e derrubou o copo no chão com agressividade. "Você está louco? Por que fez isso? Além de me deixar sozinha, você quer estragar minha festa?", perguntei, surpresa. Tom olhou para mim e disse: "Você tem que parar de ser tão ingênua. Esse cara queria te dar 'boa noite, Cinderela'". Arregalei os olhos e respondi: "Como eu iria saber?". Ele apenas disse para eu não aceitar bebida de estranhos e se afastou.

Peguei meu celular e fui para uma cadeira longe da confusão para checar as redes sociais. Recebi uma mensagem anônima com uma foto do meu namorado beijando minha melhor amiga. Meus olhos se encheram de lágrimas. Decidi me vingar. Puxei um cara aleatório, subi em cima de um carro e disse: "Só preciso de uma foto de beijo". Ele encostou na minha coxa, então dei um tapa na mão dele e disse: "Sem me tocar, agora olha para a câmera".

Estava prestes a beijar o cara quando Tom apareceu novamente, expulsando-o. "Tira as mãos do meu carro!", disse irritado. "Dá pra parar de expulsar todos que chegam perto de mim?", respondi indignada. Ele se aproximou de mim, me fazendo encostar no carro. "Não quero te levar pra casa grávida, então se controla. Aliás, por que estava segurando o celular na hora que ia beijar ele?", perguntou. Respondi que não era da sua conta, então ele pegou meu celular e viu a foto do meu namorado beijando minha amiga.

Tom olhou para mim e disse: "É por causa disso que você está se jogando nos braços de qualquer um? Quer saber, vamos embora". Respondi que só queria uma foto e que não iria embora. Tom respirou fundo e disse: "Está bem, se eu te der essa foto, você vai embora comigo?". Concordando com a cabeça, Tom me puxou pela cintura e me beijou lentamente, com muita intensidade. O beijo foi ficando mais rápido e ele apertou minha cintura. Depois disso, ele tirou a foto e saiu do beijo. "Tá aí sua foto, vamos", ele disse.