Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Quase uma da manhã e os cincos ainda estavam na sala bebendo e jogando conversa fora, Vitória — ainda do lado de Enzo — se incomodava com a aproximação dos dois amigos, que agora, fingiam ser um casal.
Mia, agora deitada no corpo de Vogrincic, ria das coisas que Zoe falava enquanto sentia o cafuné que o uruguaio fazia em sua cabeça. A mão livre do moreno estava abraçando a cintura a uruguaia, cuja a mesma fazia um carinho na pele macia dele.
Conversa vai, conversa vem, até que Mia sentiu a respiração de seu amigo se aproximar da sua nuca, sentindo e seguida a mão que antes abraçava sua cintura agora foi até seu cabelo o colocando para o lado, deixando seu pescoço amostra.
O rosto dele foi se aproximando do pescoço dela, fazendo que — por causa da respiração quente — os pêlos dela se arrepiassem, sem algum aviso prévio, Enzo passou a depositar beijos no pescoço dela.
Sua mão voltou para a cintura da mulher, ainda continuando a beijar a pele quente dela.
— O que você tá fazendo? — ela sussurrou para ele, virando o rosto para o olhar
— Shii, só confia em mim — sussurrou de volta, dando um beijo na bochecha dela, descendo novamente para o pescoço
— Não, não. Chega, para — pediu, afastando-se dele, saindo de cima de seu corpo e voltando a sentar no lugar vazio ao lado dele
— ¿Qué paso? ¿Está todo bien?
— Tá, é que...— ela o olhou tímida — fico desconfortável, só isso
Enzo sabia ler ela, era quase como se pudesse ler seus pensamentos e então, ao perceber o que era, ele riu.
— Ah... entendi — ele murmurou, se inclinando até o ouvido dela — você fica excitada, não é, carinõ?
Mia o olhou com os olhos arregalados, sentindo seu rosto queimar ao ver aquele sorriso malicioso no rosto dele. Sua primeira reação foi dar um soco na coxa do uruguaio, que se curvou para frente pressionando suas mãos na área afetada, gemendo de dor.
— Você tá bem? — Vitória perguntou, tocando as costas dele
— Eita, o que que houve hermano? — foi a vez Sofia perguntar, chamando a atenção do casal ao seu lado
— Nada não, só uma câimbra...— balbuciou, olhando sério para Mia, de canto
— Tem certeza? — a uruguaia ao seu lado perguntou, passando a mão pelas costas dele
— Tenho sim, obrigado — ele se ergueu de novo, a olhando com um sorriso amarelo
Vogrincic tentou ignorar de vez a dor na coxa e voltou a contornar os ombros de Mia, a puxando para si.
— Não pensa que eu esqueci não, tá? Você tá muito ferrada agora, nenã — sussurrou com a voz rouca no ouvido dela
Com um sorriso de canto debochado ela virou o rosto para o olhar, acabando por dar de cara com o rosto dele. Seus rostos estavam tão próximos que dava para sentir a respiração de ambos batendo contra o rosto um do outro.
