Humanizados!

Humanos?

E quando tudo virar lembranças o que direi eu dessa vida?
O que direi das despedidas?
Possovelmente direi que Despedidas não são perdas são conquistas, e que a vida é um repertório de lembranças para os nossos quando não estarmos mais em vida;

O que direi para todos os amores que tive quando me deparar com a falta deles?
Para todos os amores que julguei ser amor, mas eram pontes, inacabadas e clandestinas?
O que dirrei a  mim qando em meu leito me questionar sobrre a vida?
Sobre o bem que não fiz e o mal que deixei reinar?
De todas as vezes que minha conciência aponta meus erros e eu passo sem ajudar?

O que dirá a humanidade a mim quando souber que ussei o outro como um meio e não um fim?
Por hora, suponho que não sou digna do sol e nem da chuva se a única coisa que posso fazer eu negligencio, Tudo em mim pode ser vivido ou mortifero  e dos dois nada diferencio.

Ontem a tarde eu estava sentada na praça e julguei-me que sabia amar, com esse amor limitado, escasso e indesejado, passou uma senhora cheias de sacola e custei-me a levantar.
O que dirá o amor a mim? Se eu não sei amar?
O que me dirá a vida se eu não sei viver?
O que me dirá o prazer se eu não sei usar?

Tudo em mim é extensamente intenso ou meramente monotomo, e a vida que acho tão bela se perde em mim por não saber nada sobre ela.

O que direi eu? Dos abraços que não dei, dos lugares que não conheci, dos julgamentos precipitados, das verdades inventadas, dos momentos não vividos, das memorias não criadas e das pessoas mal amadas, o que direi quando não existe em um verbo direcionado a segunda pessoa? Se limitei apenas a mim tudo o que julguei ser importante quando são apenas mentiras reveladas?

O que direi eu quando tudo se for e meu coração pesar mais que uma pena?
Pena terei eu de mim, por dar-me conta apenas no final de que a vida tem fim.