Café da manhã

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—— Você ia levar essa roupa para a praia? — perguntei num tom rouco, lembrando que ela tinha dito que não ia mudar muito as coisas que tinha colocado na mala para a outra viagem.

— Não. Comprei ontem à noite depois que você ligou — ela respondeu, depois que sentei na ponta da cama e a puxei para mais perto, deixando-a em pé entre as minhas pernas. — Por isso estava com tanto sono hoje pela manhã. Saí escondida da minha mãe e demorei um pouco para achar algo legal para hoje.

— Gostei muito da escolha — comentei, passando as mãos pelo seu quadril e subi mais, tocando o tecido transparente do top. — Mas se incomoda se eu a tirar?

— Espera — ela pediu, recuando um passo quando levei uma mão para a alça, já fazendo menção de tirar a peça. — Posso pedir uma coisa antes?

— O que você quiser — respondi sem titubear.

— Posso conduzir tudo hoje? — Emma perguntou num tom baixo, um leve rubor se espalhando pelo seu rosto. Incapaz de falar nada com aquele pedido, apenas assenti, engolindo em seco quando a vi se aproximando novamente. — Me fala se eu fizer algo errado, está bem?

— Ok — murmurei apenas, acompanhando seus movimentos quando ela levou as mãos ao meu pescoço, me puxando para um beijo lento.

Seus dedos delicados acariciando minha nuca estavam levando tremores pelo meu corpo a cada cinco segundos. Sem saber se Emma queria me conduzir em cada etapa daquela brincadeira, fiquei na dúvida se poderia tocá-la ou não. E embora minhas mãos comichassem para sentir sua pele, permaneci parada, esperando que ela me guiasse na direção certa.

Correspondi ao beijo, fascinado pela sua coragem de conduzir as coisas na sua primeira vez. Quando ela desceu as mãos para o meu quadril com a única intenção de erguer e tirar minha camisa, sua mão acidentalmente passou na minha virilha e pude me sentir mais empolgada, me fazendo gemer contra a sua boca.

Pacientemente esperei que ela terminasse de tirar minha camisa e Emma logo voltava para o meu quadril, dessa vez para remover a calça. Ela então voltou para perto de mim, retomando o beijo, mas ficou nos meus lábios por pouco tempo, descendo a carícia para meu pescoço e peito. Apoiei minhas mãos no colchão às minhas costas, lhe dando mais espaço, ficando levemente reclinada para trás e ela prosseguiu com os beijos, descendo mais, chegando até o meu abdômen, enquanto suas mãos deslizavam pela minha coxa, do joelho a virilha. Quando seus lábios chegaram ao elástico, eu estava nas nuvens.

Lentamente ela levou as mãos àquela peça, puxando o elástico e então a deslizou para baixo quando ergui o quadril.

Nos minutos que se seguiram, eu me senti completamente perdida. Quando sua mão pequena envolveu-me, abrigando-me entre seus dedos quentes, um calafrio intenso percorreu meu corpo, me fazendo estremecer.

— Olha para mim — pedi por entre os dentes quando ela intensificou os movimentos, me segurando com mais força e indo um pouco mais rápido. Emma logo fez o que eu pedia, mantendo seus olhos azuis presos nos meus. — Posso te tocar?

Emma apenas assentiu de leve, em momento algum desviando o olhar do meu ou interrompendo os movimentos. Nem mesmo quando minhas mãos espalmaram sobre seus seios, tocando-a e provocando os mamilos já túmidos, por cima do tecido fino da roupa que ela usava. Desci mais as mãos, precisando sentir mais do seu corpo e apenas quando cheguei às suas nádegas, senti que não havia nada por baixo daquele minúsculo short folgado de seda, de tecido tão leve que me permitiu afastar a parte entre as suas pernas e revelar seu sexo livre de pelos.

Estava prestes a pedir — ou talvez implorar — que ela tirasse a roupa, quando Emma saiu do alcance das minhas mãos, mas apenas para se debruçar, colocando-me na sua boca sem aviso algum.

Sete Minutos No Paraíso | Jenna Ortega Onde histórias criam vida. Descubra agora