Após sair da casa de sua mãe, a moça se sentiu mais leve. Mais feliz, e em paz. Amava passar na casa dos pais e conversar. Eram seus melhores amigos. Sempre desabafavam, riam, se divertiam e se amavam como uma família deveria. Era uma pena que não conseguisse aparecer por lá tanto quanto antes. A rotina era tão cheia e corrida que na maioria das vezes não encontrava tempo. Mas ela sempre aparecia por lá nos fins de semana.
Ainda era fim de tarde, o dia estava bem ensolarado mas não tão quente. Gostava do tempo assim. Tinha uma brisa agradável que fazia seus cabelos dançarem e um sorriso aparecer em seu rosto.
Já perto de sua casa encontrou uma fotografia no ponto de ônibus em que desceu. Tinha a mesma assinatura da frase que tinha visto semana passada. A garota sorriu ao colocar os olhos na fotografia. Era absurdamente linda. Eram duas garotas abraçadas, elas riam tanto que você conseguia ver as lágrimas escorrendo por suas bochechas. Havia, por tras da foto, o sol se pondo. Com uma pontinha de sua luz ainda restante, como se quisesse ficar mais um pouco e acompanhar o riso das duas meninas. A garota que apreciava tamanha obra de arte em sua total e completa simplicidade, sorriu mais ainda ao pensar nos pais. Para ela, eles eram como essas duas meninas: os melhores companheirosque Deus pôde lhe dar.
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The admirer and the artist
Short StoryUma história de amor sempre começa com a mocinha conhecendo o mocinho. Mas essa não é uma historia de amor, somente um prólogo. É a história de como uma admiradora se apaixonou pelo coração e pela alma de um artista.
