De repente, a tela escureceu e as luzes se acenderam, confundindo as divindades na sala.
"É hora de fazermos uma pequena pausa", anunciaram as Parcas.
Os primordiais, Titãs e Deuses estavam sentados em lados opostos, afinal, ainda eram inimigos. Mas como diz o ditado, mantenha seus amigos por perto e seus inimigos mais perto ainda.
Apesar de serem inimigos declarados, começaram a discutir o que viram até agora.
"É fascinante", pensou Ananke em voz alta com um sorriso divertido. Sua presença exalava mistério, mas ao mesmo tempo deixava uma aura de inevitabilidade.
"O que seria fascinante, Ana?" Hemera pergunta curiosa.
"Humanos com o dom da imortalidade", Ananke diz divertida.
"De fato, quem diria que humanos seriam capazes de escapar da morte", Akhlys diz pensativa, mas ao mesmo tempo intrigada, já que pela lógica, os humanos não deveriam ter tal poder.
"Eu só não entendo o que você acha tão divertido nessa situação, Ana", Akhlys continuou ao perceber que Ananke se diverte com a descoberta.
"O fato de nossa heroína possuir a imortalidade e, ninguém, nem mesmo o todo-poderoso Zeus, percebeu nada", Ananke diz irônica e ao mesmo tempo debochado do rei dos deuses.
"Pelo menos isso explica como ela sempre se curava tão rapidamente na vez em que lutamos", Cronos se intromete na conversa das primordiais.
Na vez em que lutou com sua neta, ele reparou que ela se curava muito mais rápido do que qualquer outro semideus.
Ele nunca entendeu como aquilo era possível, mas agora, naquela sala, ele finalmente tinha a resposta para sua dúvida.
"Verdade, tinha esquecido que você, juntamente com Ares, foram um dos primeiros a levar uma surra da nossa heroína", Ananke diz, tentando provocar o Titã, que a olha com raiva.
"Ana, não o provoque", Akhlys diz, querendo evitar problemas com as Parcas.
"Não se preocupe, irmã, não farei nada. Apenas disse a verdade", comenta Ananke, servindo-se do vinho que estava ali.
Não muito longe dali, Érebo o mais sombrio dos primordiais sentado em seu trono fundido em ossos, pensava em tudo o que descobriu até agora e em como Nerissa Mikaelson era fascinante.
Ele simplesmente não conseguia tirar aquela semideusa da cabeça.
Nerissa Mikaelson ocupava seus pensamentos desde o momento em que ela o enfrentou mostrando a ele sua força e a sua bravura.
Ele estava tão perdido em pensamentos que nem percebeu sua irmã Hemera se aproximando.
"Não vai comer, irmão?" a primordial diz, tirando o mais velho de seus pensamentos.
"Não, irmã", Érebo diz calmo e indiferente.
"Tem certeza? A comida está deliciosa", Hemera insiste, querendo que o irmão se enturme.
Hemera, vendo como seu irmão estava pensativo, resolve perguntar o que há de errado.
"Está tudo bem, irmão? Você parece pensativo", a primordial pergunta preocupada.
"Sim, eu só estou pensando", Érebo responde.
"Em que? Ou melhor, em quem?" a mais nova insiste, curiosa e com um sorriso divertido, pois percebeu o interesse dele na filha de Poseidon.
O que a preocupava era que Érebo não era o único interessado; seu outro irmão mais velho, Tártaro, também estava. E o medo dela era que outra guerra se iniciasse por isso.
"Em nada e em ninguém", Érebo mente.
"Sei, vou fingir que acredito em você, irmão", a primordial do dia diz, sabendo que o irmão estava mentindo.
"Acredite no que quiser, irmã, mas eu realmente não estou pensando em ninguém", o Primordial das Sombras continua mentindo.
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Desculpe a demora pessoal espero que gostem do capítulo, esse capítulo foi mais pra mostra o ponto de vista de alguns primordiais.
No próximo eu vou mostra a reação deles a história da família original e um pouco da história da Nerissa, já que a história dela eu prendendo contar separadamente.
Enfim, espero que gostam do capítulo.
Continua....
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Daugther Of Poseidon - TVD +TO & PJO
FantasíaNo mundo dos deuses e das lendas, Nerissa Mikaelson era uma figura temida e respeitada, porém muitos não podiam evitar sentir-se atraídos por ela e por sua personalidade misteriosa. Nerissa guardava segredos que nenhum deles conhecia. Até que um dia...
