Capítulo 1

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Ana Flávia Pov's

Era um dia de sol

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Era um dia de sol. Estávamos no quintal do rancho brincando. Na verdade, eu observava o Gustavo e a nossa filha brincarem pelo gramado recém cortado do campo.

Decidimos passar a semana de folga aqui a pedido da pequena, que assim como eu, tem o nosso rancho como um lugar de paz. Hoje ela acordou encucada em fazer um piquenique na "grama verdinha" e eu fui incapaz de recusar o pedido da minha filha. Preparamos alguns lanchinhos favoritos dela, água, suco, algumas almofadas e um pano pra estender no gramado. Ela obviamente não ficou mais de 10 minutos sentada com a gente e já pediu pra sair correndo pelo espaço verde ao nosso redor.

- Mamãe, vem brincar com eu e o papai, já deu tempo de respirar. - minha filha me chama de longe.

- Só mais 5 minutinhos! - gritei de volta e levantei a mão aberta.

Vejo o Gustavo se nivelar a altura dela e logo em seguida falar algo no ouvido da menor. Quando eu dou por mim um serzinho com menos de um metro e vinte, vem correndo em minha direção e se joga em meus braços.

- Mamãe! - agarro ela.

- Que tanto amor, pirralha. - dei uma sequência de cheirinho em seu pescoço e olhei em seu rosto sorrindo. - O que foi? - Gustavo se aproxima de nós em passos lentos.

- Mamãezinha linda. - segurou uma mecha do meu cabelo e enrolou nos dedos. - Você sabia que eu te amo? - sorriu sapeca e eu semicerrei os olhos.

- Lá vem, eu conheço essa carinha! - toquei seu nariz e olhei pro Gustavo. - O que você falou pra ela pedir, hein?

- Eu? - colocou a mão no peito. - Nada.

- Ah lá, sonso. - a pequena sorriu em meus braços. - Fala, princesa, o que você precisa?

- Eu posso dar uma voltinha no Blacke? - fez um biquinho fofo.

- Claro que pode, meu amor.

- Mas só eu sozinha, sem você e nem o papai segurando ele. - juntou as mãozinhas na frente do rosto.

- Não sei, filha, você ainda tá aprendendo a cavalgar sozinha. - arrumei alguns fios que estavam na frente do seu rosto. - A mamãe deixa outro dia, pode ser?

- Mas eu queria hoje. - falou manhosa. - Só um pouquinho, por favor!

- Filha... - olhei pro Gustavo em dúvida. - O que você acha? - perguntei.

- Eu acho que você deveria confiar nela, ela sabe o que fazer. - fala simples. - Aposto que cavalga melhor do que eu.

- Mas é claro, papai, você tem medo do Blacke parece. - falou já rindo.

- Ah sua pirralha, vem aqui! - Gustavo ameaça pegá-la e a pequena se esconde em mim.

- Mamãe, me protege do monstro! - ela se agita em meu colo e eu viro o corpo impedindo que o Gustavo a alcance. - Ele vai me pegar, mamãe. - sua gargalhada alta preenchia o ambiente e nós rimos junto à ela.

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