oioi trambiqueiras, boa leitura! 🕊
----------------Pov's Jordana
Como de costume eu estava na minha área vip do casino, observava a movimentação de lá. Até que meus olhos se cruzaram com uma loira, como explicar a sensação? Era como se nós se conhecêssemos a anos, mas nunca tinha visto ela. Então, logo desviei o meu olhar e vi Luara do lado dela, aí eu me toquei de quem era: Milena Souza.
Percebi que Luara estava acenando, e então levantei meu copo em forma de cumprimento. Mas, espera aí. Quem era aquele homem com Milena? Seu namorado? Marido? Ah não.
Um sentimento diferente começou dentro de mim, que isso jordana você nunca viu a menina na sua vida nem sabe se ela gosta de Mulheres.
Então, logo vi eles se afastarem e indo em direção ao bar. Ali era a minha chance de querer reconstruir meu casamento com Egisto. Porque não fazer algo diferente? Diferente é bom. Desci as escadas e fui de encontro com eles. ela estava tão linda naquele vestido vermelho. Logo chamei o seu nome ela me olhou e ficou como se houvesse um ponto de interrogação em sua cabeça. Ao me aproximar de Milena pude sentir seu perfume, certeza que ele ficaria marcado para sempre em minha memória. Trocamos algumas ideias e a convidei para área vip ignorando completamente o povo que estava com ela. Assim, eu comecei a conversar com ela, sobre ela participar de um menage não sabia se estava fazendo a coisa certa porque eu nunca vi essa garota na minha vida. Mas porra, quando ela se aproximou de mim e eu inalei seu perfume eu já estava perdida.
— Milena...eu...
— É tarde demais para querer voltar atrás da proposta agora, Jordana. — Sussurrei.
— Eu não...— Tentei me desviar dela só que Milena me puxou pela nuca e me beijou.
Nunca em meus 42 anos isso havia acontecido. O beijo de Milena, era surreal. Suas mãos adentraram meu cabelo, nossas línguas em uma perfeita sintonia. Parei o beijo colocando meu copo de whisky em cima da mesa que havia ali, e a puxei para mais perto. Peguei uma de suas pernas e coloquei sobre minha cintura, Uma de minhas mãos foram para seu cabelo puxando o para trás, e logo levei minha boca em seu pescoço subindo vários beijos por ali.
— Jordana...temos um público lá em baixo. — falei virando meu rosto.
— Desculpa. — falei soltando ela e pegando meu copo de whisky novamente e virando ele.
— Seu beijo é maravilhoso, mas agora tenho que voltar para o pessoal que eu estava. — falei me desviando de Jordana.
— Seu namorado acaba de ser corno. — falei passando a mão em meu queixo.
— O Naldinho ele não é meu namorado. — Afirmei. — Gosto mais de mulheres do que ele.
— E a sua amiga, a Luara? — perguntei segurando em sua cintura.
— Ela, é bissexual. Porque a pergunta?
— Hum.
— Ciúmes já, dona Jordana? Entenda, eu não pertenço a ninguém.
— Eu gosto de um desafio, Milena. Tudo oque eu toco é meu. Entendeu? — Apertei sua cintura.
— Onde tem um banheiro, para eu retocar meu batom?
— Por aqui. — Caminhei com ela pata dentro de um quarto que tinha ali, e abrir a porta do banheiro logo em seguida ela saiu.
— Agora eu tenho que ir.— Atribuir um selinho em seus lábios e saindo de lá.
— Milena... Você não sabe com quem está se metendo. — Sussurrei.
Observei cada passo dela descendo as escadas, os músicos tocando no fundo, e Luara junto com aquele amigo delas indo até ela. Eu gostaria de saber oque eles estavam conversando.
— Milena, onde você estava? — perguntei desesperada.
— Eu estava conversando com a Jordana, temos algo em comum.
— Eu sei bem o interesse de vocês em comum. — rir.
— Você me respeite, Naldinho. — dei um tapa em seu braço.
— Bom, vamos jogar. Estamos em Vegas, terra sem lei.
— Oque acontece em Vegas, morre em Vegas. — Luara disse.
Fomos para uma mesa de jogos, Naldinho e Luara apostavam suas fichas.
— 20 preto.
— Boa, Naldinho.— bati em seu braço.
Enquanto apostavamos ali, senti um olhar que queimava as minhas costas. Por incrível que pareça era Egisto, um dos meus clientes ele não estava com uma cara muito boa. Então, resolvi ignorar isso, e senti alguém me puxando para um canto e me prendendo contra a parede.
— Mas que...
— Quem é aquele cara?
— Ele é meu amigo.
— Desde quando? Nunca vi você com ele.
— Você está louco, Egisto.
— Olha Luara, eu não quero você se envolvendo com mais ninguém.— ele segurou meu rosto. — Entendeu?
— Entendi Egisto, você está me machucando.
— Teremos uma conversa mais tarde. — Sai de lá.
— Maluco. — Logo fui atrás e voltei para onde Milena e Naldinho estavam.
— Luara, onde você estava? — Milena perguntou.
— Eu fui ao banheiro. — Menti.
— Bom, temos que se preparar para as nossas investigações aqui dentro e manter discretos.
— Eu já sei oque eu irei fazer, esperem aqui. — Luara disse.
Luara caminhou-se pelo saguão do navio, em frente pegou o elevador e foi para o segundo andar. Lá, encontrou um escritório que possivelmente onde tinha algumas informações sobre o cassino. Um pouco mais a frente, ela encontrou um receptor de energia, e desligou. Assim, ela ligou a lanterna do seu telefone e começou a procurar nas gavetas, ela encontrou uma pasta com vários extratos de banco. Mas isso não provava nada. Então, ela resolveu continuar procurando até que achou uns documentos com o nome de " Diuzinho " lá havia exames de dna, identidade e a uma carta escrita " Diuzinho ". Luara pegou essa carta e começou a ler, lá estava comprovando que " Diuzinho " era meio irmão de Jordana Juarez, e que ele também era herdeiro da herança de Diógenes.
Luara sem ao menos esperar tirou fotos de todos os arquivos que haviam ali na mesa e em seguida escutou dois tiros vindo lá de baixo. Então rapidamente, ela jogou tudo na gaveta e saiu de lá. Só que ela não percebeu que deixou cair uma de suas pistas ali.
— Eu não posso acreditar...— sussurrei.
Luara saiu procurando as escadas de emergência, e desceu correndo. Na escuridão que havia ali, só que não deu conta de uma voz vindo atrás dela com uma lanterna em suas mãos.
— Procurando alguma coisa?
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Jogos Perigosos- Jorlena
FanfictionMilena é uma agente do FBI disfarçada. E é contratada para participar de um menage. Porém não imaginava que seria pelos donos do maior casino da região. Jordana, seria um coringa em suas mãos: A carta fundamental do caso e sua possível perdição.