Pov's Milena
Quando pegamos o elevador eu pude sentir Jordana me observando pelo reflexo daquele metal. Como uma mulher dessas, conseguia se segurar em um cubículo minúsculo? Meus pensamentos saíram de órbita depois que escutei o elevador parar e as portas se abrirem dando de cara com ninguém menos que Egisto e Luara. Mas que...?
Observamos os dois adentrarem no elevador e as portas se fecharem, enquanto eu e Jordana fomos até o seu escritório. Onde que havia uma mesa de centro, as paredes brancas e ali na frente um armário. As paredes eram enfeitadas com quadros antigos cada detalhe era importante ali para mim naquele momento. Só que eu não esperava que Jordana tinha outros planos, ela logo atacou os meus lábios.
E Caralho, eu nunca senti isso na minha vida. Os lábios daquela mulher eram tão macios a sua língua dentro da minha boca.
— Jordana...— Tentei me soltar dela ela impossível, uma de suas mãos agarradas em minha cintura e a outra em meus cabelos. porra..Foi aí que eu me entreguei para ela.
Era errado? completamente...mas, eu já estava tão entregue naquele momento com suas mãos percorrendo ao meu corpo. Depois que chegamos ao ápice do nosso prazer, Jordana me entregou um cheque e saímos de lá sem falar nada uma com a outra. Ela mantinha aquela mesma postura de sempre, fria e calculista.
Entramos no elevador, e Jordana arrumou a sua roupa e seus cabelos. Quando o elevador se abriu saímos de dentro dele e Jordana saiu como se não tivesse acontecido absolutamente nada, abraçando seu marido que estava conversando com o Governador. Sai do elevador e as portas de metal se fecharam atrás de mim, então caminhei até meus amigos e fomos embora.
— Milena, você está bem? — Luara perguntou.
— Sim.
— Milena, você não está com uma cara nada boa. — falei quando caminhávamos pelo estacionamento e indo em direção ao carro.
— Luara, me responda uma coisa. Desde quanto você conhece o Registro?
— Registro? quem é isso? — perguntei confusa.
— Registro, o marido da Jordana.
— É Egisto e não Registro.
— Tanto faz. — Revirei meus olhos.— Mas você não respondeu a minha pergunta.
— Egisto é meu cliente, quase todas as noites a gente se encontra já que a esposa dele não o satisfsz.
— Ôh sim, não o satisfaz mas me comeu que nem uma puta. — pensei. Só de lembrar de Jordana me jogando contra aquela mesa e sua língua passando por toda a extensão da minha coxa.— Porra...— Desde quando isso acontece?
— Milena, para que esse interrogatório todo?
— Não, nada...é só que isso é meio confuso.
— Calma, uma pegando o Egisto e a outra a Jordana? — Naldinho falou apontando o dedo para nós duas.
— Eu não tô pegando ninguém.
— Certeza?
— Lógico.
— Lembra o que o Diretor disse, não deixe suas emoções tomarem conta.
— Eu sei Naldinho, pode deixar.
— Tudo o que temos é a documentação do Diuzinho, mas também isso não prova que foi ela que matou. Porquê ele era meio-irmão dela e isso não faz sentido.
— Vamos analisar com cuidado amanhã as pistas que temos, agora vamos só descansar.
— Certo. Mas também não podemos ficar no hotel, temos que arrumar uma casa porque lá vai dar muito na cara.
— Ok.
Luara ligou o carro e saímos daquele estacionamento, logo ela deixou nós em frente ao hotel e saiu de lá. Eu e Naldinho entramos no hotel e pegamos aquela famosa cabine de metal, esperamos ela abrir e logo entramos lá.
— Milena, conta logo.
— Contar o que? — ela me olhou confusa.
— Você estava dando uns pega naquela mulher não estava?
— Eu não.
— Não adianta mentir para mim.
— Foi só um beijo, ok?! Satisfeito.
— Um beijo?
— Sim.
— Então tá bom. — Logo a porta de metal se abre em nossa frente e saímos de lá indo cada um para o seu quarto. Enfiei a chave na porta e girei em seguida adentrei em meu quarto trancando a porta. Fui para o banheiro e tomei meu banho, depois fui até a minha bolsa e peguei meu pijama e vesti assim me jogando em minha cama. Peguei minha bolsa que eu tinha usado para ir no casino e retirei o cheque de lá observando a quantia e sua assinatura.
— Jordana Juarez, você tem o mel. — sorrir enquanto lembrava da cena daquela mulher em cima de mim e tendo a visão perfeita de seus seios.
Guardei na gaveta ao lado da cama o cheque, apaguei a luz e fui dormir. Amanhã seria um dia longo, eu teria que investigar mais a Jordana só que agora eu teria que ir até a casa dela. Eu não sabia onde ela morava, mas Luara sabia. De tantos pensamentos acabei pegando no sono.
Era 3 da manhã e eu escutei alguém batendo em minha porta. Levantei e fui até lá abrindo pensando que era o Naldinho, mas me surpreendi dando de cara com Jordana. Ela não deixou eu nem falar nada logo foi me empurrando para dentro do quarto e fechando a porta por trás e me prendendo contra a porta.
— Jordana, o que você está fazendo?
— Eu não sei. Mas só sei que eu preciso de você novamente. — Jordana falou atacando meus lábios e me pegando no colo.
Jordana me jogou na cama e logo em seguida subiu em cima de mim distribuindo beijos sobre meu pescoço, clavícula? Ombros até chegar em meus seios que ela tomou em sua boca. Jordana começou a massagear outro seio que estava disponível e logo em seguida começou a descer beijos pela minha barriga chegando até meu short onde que ela tirou e viu que eu estava sem calcinha.
— Você e a sua mania de não usar calcinhas, sabe oque você está merecendo? umas boas palmadas.
— É? — Falei me sentando e puxando Jordana cima de mim novamente.
— Vire-se. — mandei.
Assenti e assim eu fiz.
— Seram 10 palmadas, se você gaguejar em umas delas eu vou começar do 0. Entendido?
— Sim.
— Ah Milena...— retirei meu cinto e passei por toda a extensão de suas costas até chegar na sua bunda onde eu acertei um tapa e eu escutei ela gemer.— Sem fazer barulho, não vai querer que seu amigo escute você.
Logo fui escutando a sua voz indo para longe e um barulho insuportável ecoando perto de mim. Droga, era tudo um sonho e eu estava completamente molhada.
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Jogos Perigosos- Jorlena
FanfictionMilena é uma agente do FBI disfarçada. E é contratada para participar de um menage. Porém não imaginava que seria pelos donos do maior casino da região. Jordana, seria um coringa em suas mãos: A carta fundamental do caso e sua possível perdição.