a casa

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Estou sentada na cama toda enrolada em um edredom enquanto na minha frente passa uma série de suspense no meu notebook, já são 4:15 da manhã e não dormi até agora por estar lembrando da cena em que eu presenciei, e se ele vier atrás de mim? O que eu vou fazer? Será que ele viu realmente o meu rosto? Eu não vi o rosto dele. Está tudo em silêncio, a rua não tem uma pessoa a ventania sopra as cortinas do meu quarto fazendo eu me abraçar, fecho meu notebook e vou em direção a cozinha, coloco meu café para fazer e vou tomar banho.

Depois do banho apenas de toalha volto para cozinha depois de escutar a chaleira assoviar, desligo o fogão e ponho o meu café na minha caneca, o vento entra pela janela e vem de encontro a minha pele molhada e exposta, fecho totalmente a janela e volto para o quarto com a caneca na mão, escolho uma roupa aconchegante para vestir, hoje será o dia em que vou arrumar um trabalho para pagar esse apartamento, infelizmente não sou mais adolescente, agora tenho que viver como uma adulta que se mata de trabalhar para pagar aluguel, conta de água, conta de luz e conta do gás, isso é pra quem quer ser independente como eu.

6:02

Estou dentro do carro dirigindo até uma lanchonete com muito movimento, dizem que elas tem os melhores lanches da cidade e também estão precisando de uma garçonete, isso será perfeito para mim. Chegando lá vejo muita gente sentada nas mesas saboreando seu café da manhã e fileiras de motos ao lado da lanchonete

A maioria dos donos das motos são velhos de 40 anos, entro dentro da lanchonete e vejo uma moça de cabelo loiro feito coque com um vestido e um avental com o nome da lanchonete, ela olha para mim e vem em minha direção

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A maioria dos donos das motos são velhos de 40 anos, entro dentro da lanchonete e vejo uma moça de cabelo loiro feito coque com um vestido e um avental com o nome da lanchonete, ela olha para mim e vem em minha direção.

Elaine.- Oi me chamo Elaine você é cliente ou você é a novata que veio pelo anúncio de emprego?.- Pergunta ela com um cardápio na mão

----. É eu vim pelo anúncio.- sorrio simpática.

Elaine.- A certo vou chamar o Henry... HENRYYYY.- Ela acena para um cara de roupa social que vem até a ela.
Ele parece reclamar com ela por ter gritado o nome dele no meio de todo mundo, ela olha pra mim e sorrir e o homem vem até a mim.

Henry.- Olá bom dia me chamo Henry sou o gerente dessa lanchonete, você veio pelo anúncio?.- pergunta apertando minha mão e me chamando para sentar.

----. Sim eu vi um anúncio no panfleto que estava no parabrisa do meu carro eu comecei a ler ele e me interessei.- dou uma risada simpática.-

Henry.- Certo, tem quantos anos?.- fala olhando para mim

----. Eu tenho 20

Henry.- Ok você está com seus documentos?

----. Sim estou com ele sim.- falo abrindo minha bolsa e pegando uma pasta azul

Henry.- Me dê eles aqui por favor.- pede estendendo as mãos, sem excitação entrego a pasta para ele

Ele começou a analisar os meus documentos e eu começo a analisar o local, olho para todos que estavam lá, tinha operários, advogados, policiais e motoqueiros daí comecei a perceber que as seis da manhã se encontravam pessoas que acordam cedo para trabalhar e que passavam aqui para lanchar já que a lanchonete ficava perto de uma obra e uma advocacia.

Meu Vizinho é um psicopataOnde histórias criam vida. Descubra agora