7 - Recuperação

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Quando deu 7h da manhã, Yuri acordou e seus pais apareceram o criticando, o taxando como "alcoólatra" e que isso tudo era culpa de sua em relação a tudo que lhe ocorreu naquela noite. Aquilo me deixou revoltado e eu me apresentei a eles, eles simplesmente colocaram a responsabilidade da alta sob mim e quando Yuri acordou, foram conversar com ele.

(Yuri)

Acordei com muita dor de cabeça e meus braços e pernas engessados. Eu só lembrava de ter brigado com Pietro e Denise e de ter sido atropelado depois de ter visto Diego e Rodrigo juntos. Estava abalado psicologicamente e era difícil lidar com minha situação. Meu único desejo era a morte naquele momento...
— De novo você bebeu, quase matou seu irmão e ele contou que você tinha usado drogas, Yuri! Você é uma vergonha pra família inteira, onde você quer chegar com isso? — Minha mãe aparece gritando comigo logo na observação
— Você não passa de um lixo, a gente tem vergonha de ter um filho que nem você. Como se já não bastasse os problemas na escola, agora entorpecentes? — Meu pai grita.
Permaneci calado. Minha única vontade era de me matar...
— Sua alta vai ficar sob a responsabilidade de um garoto que se apresentou como seu amigo. Só vamos terminar o ano letivo e você vai embora de casa, ouviu bem? Não queremos mais que você chegue perto da nossa família, seu verme! — Minha mãe literalmente cuspiu na minha cara e saiu dali junto com meu pai.
Comecei a chorar muito. Logo Rodrigo entrou na sala de observação e veio na minha direção.
— Você ouviu tudo? — Questiono e ele assente — Talvez fosse melhor se eu me matasse mesmo. Já não aguento mais, Rodrigo!
Volto a chorar e ele me abraça.
— Tô aqui com você. Você não tá sozinho, ouviu bem? Pode ficar na minha casa até se recuperar. Já falei com meus pais no telefone e eles autorizaram você passar seu período de recuperação lá.
— Sério mesmo? Mas e quanto a escola? — Questiono preocupado
— Vou passar 2 meses com você em casa e eles vão nos mandar atividades toda semana para não perdermos nota. Vou dar um jeito em tudo, fique despreocupado, o foco agora é você. Já consegui uma cadeira de rodas, o médico vai te dar alta daqui a pouco, só ta preenchendo os encaminhamentos pra fisioterapia e as medicações que você vai precisar tomar certinho.

(Rodrigo)

— Senhor Lacerda, aqui estão os encaminhamentos e as medicações que vocês já podem ir buscar na saída. Estão liberados. Melhoras — Ele me entrega uns papéis e traz a cadeira de rodas para Yuri.
O médico me ajuda o colocar ali e nós dois saímos em direção a farmácia e depois de pegar as medicações chamei um uber. Fui no banco da frente, Yuri no de trás e nós passamos no colégio para deixarmos a licença de dois meses por lá e depois fomos ao trabalho. Eu iria continuar trabalhando, mas Yuri ia ficar afastado até se recuperar, meu chefe pediu para eu ir hoje, então eu tive uma ideia; liguei para a minha empregada assim que cheguei em casa. Ela topou cuidar de Yuri enquanto eu não estivesse em casa, pois sentia falta do trabalho já que desde que Alex e eu fomos para o colégio, ela não trabalhou mais. Combinei com ela os pagamentos certinho e minha mãe depositou 50 mil no pix para uns 2 meses com os gastos que teríamos. Dei banho no Yuri e confesso ter sido estranho, mas ele se sentiu cuidado pela primeira vez na vida, eu sinceramente acho que ele tem depressão e que seria bom ele passar em psicólogo.
— Yuri, vou ajeitar minhas folgas para toda sexta. O que acha de ir comigo no psicólogo? Vai ser bom para você.
— É, pode ser...
Ele concordou meio receoso. Depois do banho, como não tinha as roupas dele, coloquei algumas minhas nele que eram largas da época que eu era mais gordinho e couberam bem nele devido ao gesso. Fátima preparou um café da manhã maravilhoso e nós tomamos, descansei um pouco e depois fui ao trabalho. Quando cheguei em casa, Yuri já havia jantado e Fátima ainda estava com ele lhe fazendo companhia. Tomei um banho, e levei Yuri para o meu quarto e ajeitei minha cama para ele dormir, ele já havia tomado as medicações também, como de domingo não trabalho mesmo, ia passar o dia com ele amanhã. Depois das 20h, a campainha tocou e eu estranhei.
— Já volto, vou atender a campainha — Ele assentiu
Quando abri a porta, eram meus amigos e Diego com 3 sacolas de guloseimas e um cartaz para Yuri.
— Surpresa — Diego me beija — Viemos passar a noite com vocês. Cadê o Yuri?
— Tá no quarto, o Alex sabe bem onde é — Sorri
— Primeiro quarto a esquerda no corredor. Vão lá que tenho que conversar com meu irmão rapidinho.
Alex avisa e eles vão.
— Rô, falta três meses para os nossos pais retornarem de viagem e eu confesso estar bem nervoso pra me assumir... — Ele diz meio tenso
— É complicado, mas a gente vai se assumir junto, to guardando dinheiro caso sejamos expulsos de casa — Dei um tapinha em seu ombro — Tô achando que nossa mãe vai nos aceitar de boa, agora nosso pai...
— Ele é super machista, Deus me livre. Bom, agora mudando de assunto, acho que tô gostando do Tulio — Ele olha para o chão
— Você é gay? — O encaro surpreso
— Bissexual na verdade. A gente ficou ontem — Ele sorriu tímido
— Não engravidando, tá ótimo — Dei de ombros e ele me deu um tapa
— Para de graça! — Ele mostrou a língua
— Essa família é muito unida. Vem gente, o filme vai começar — Fernando aparece.
Nós fomos para o quarto. Na minha casa, tinha quartos no andar de cima e no andar de baixo, como já quebrei a perna meses antes de ingressar no colégio que atualmente estudo, no quarto que Yuri estava, era onde fiquei por 1 mês até me recuperar.

(Diego) 

Não pude deixar de notar as trocas de olhares entre Yuri e Rodrigo nos últimos meses. Eles pareciam tão... Apaixonados um pelo outro, mas sem falar nada. Era estranho. Eu me sentia incomodado com isso, mas podia ser só paranoia minha. Na noite de hoje, Yuri ficou na cama, Alex esticou um colchão de casal para Guto e Iara no chão e ele, Fernando e Tulio ficaram no sofá, enquanto Rodrigo e eu deitamos num tapete com almofadas. Após assistirmos 2 filmes de Harry Potter, Rodrigo e eu fomos para seu quarto no andar de cima.

ALERTA HOT - VAI COMEÇAR  

Ao entrarmos no quarto, joguei Rodrigo contra a parede pois estava sedento pelo seu corpo.
— De romântico ativou o modo safado? — Ele morde o lábio e me beija
— Faz tempo que precisávamos disso, né? — Digo entre os beijos e mordo seu lábio lentamente.
Começo a beijar seu pescoço e agarro sua bunda dando leves apertos, meu pau àquela altura já estava duro igual concreto, continuo chupando e beijando seu pescoço, até que tiro sua camiseta, aquele abdômen definido me deixava louco, aquele peitoral malhado também. Chupei seu mamilo direito e deixei marcas pelo seu pescoço e corpo, virei ele de costas e abaixei suas calças, aquela bunda era tão dura e tão gostosa... Rodrigo tinha a bunda grande, uma deliciosa bunda grande, como eu já havia vindo preparado com lubrificante dentro do bolso da calça, peguei e abri meu zíper, abaixei minhas calças e passei o lubrificante no meu pau. Comecei penetrando devagar e Rodrigo gemeu, comecei a acelerar os movimentos e dar tapas em sua bunda e a pressionar sua cintura colada na minha. Dava para ouvir o barulho do meu saco batendo em sua bunda. Seguimos por 1 hora assim até de fato eu gozar 3 vezes.

Fim do hot

(Rodrigo)

Foi ótima a nossa transa, estávamos bem cansados, tomamos um banho e fomos dormir pois amanhã o dia seria longo, mas eu confesso ter pensado e me imaginado durante aquele período, com Yuri transando comigo. Ele não sai da minha cabeça...

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