Jeon Jungkook, um romântico incurável em busca de seu amor verdadeiro. Park Jimin, um romântico em série e também seu melhor amigo desde que se entende por gente. Inseparáveis, para ambos como se fossem irmãos, mas parece que o destino tem senso de...
Oii, como vocês estão? Segue o primeiro capítulo. A fic é focada no pov do JK, quando tiver no pov de outra pessoa vai ser avisado aqui.
Boa leitura💞
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— Tira essa ideia estúpida da sua cabeça, Jungkook. — Jimin me disse pela milésima vez naquele dia, não sei como ele ainda esperava que eu o escutasse.
— Não, hyung. Deve ter algum tipo de maldição contra mim, é sério. E eu vou descobrir o que é. — rebati, eu estava decidido.
—Para de nóia.
— Não é nóia, hyung. Deve ter alguma explicação para eu nunca dar certo com ninguém. — eu estava de fato chateado, repetindo a mesma coisa sem parar.
— Não é porque acabou que não deu certo, Jungkookie. Relacionamentos acabam e isso é triste, mas a história que eles contêm jamais se vão. Elas permanecem vivas, todas as memórias. Entenda que você não precisa continuar com essa pessoa para que a história de vocês tenha sido linda.
Fiquei sem reação por um momento. O hyung tinha total razão em suas palavras sábias. Mas, mesmo assim eu estava decidido a continuar minha missão.
— Eu sei, hyung, mas eu quero muito me envolver com alguém e ficar o resto da vida. Envelhecer juntinhos e tudo mais. — expliquei um pouco tristonho.
— Isso é lindo, Jungkookie. Tenho certeza que você vai achar alguém. Agora para com essa loucura, por favor. — pediu, mas eu balancei a cabeça negativamente.
— No. — disse e ele bufou. — Eu vou lá sim. Se você quiser vir junto, é bem vindo. — disse sugestivo pegando minhas chaves e meu sobretudo. Ele revirou os olhos antes de responder:
— Nem fodendo, vá com Deus. Lembre-se que se alguma coisa acontecer com você eu te mato, belê?
Sorri e lhe dei um beijo na bochecha e antes de sair eu lhe respondi:
— Também te amo, hyung.
「• • •」
A rua estava fria, mas não se comparava ao coração daquela maldita da minha ex.
Ok... eu estou mais calmo.
Como eu ia dizendo, o tempo estava congelante, a nevasca tampava quase tudo, por sorte meu carro não emperrou na neve, a sorte é na verdade as pessoas que limpam a neve da rua.
Bendita seja essa profissão.
As árvores estavam cobertas pelos pequenos flocos de neve, assim como os telhados das casas, o topo dos carros estacionados, as caixas de correios entre outras coisas.
O silêncio do carro estava me enlouquecendo. Eu estava dirigindo a quase duas horas, em uma manhã de sábado, e não tinha a risada fofa do Jimin ali do meu lado ou suas piadinhas idiotas que preenchem o espaço.
