Carmen Pontes com seus 25 anos, iniciante na vida de câmeras e fofocas. Sempre longe dos holofotes, uma menina simples, sua família com uma bela condição financeira. Mas nunca foi esse o interesse ou sonho dela.
Vanessa Rodríguez uma lutadora que vi...
Estava acabando de me produzir, vestindo um vestido longo prata aberto na coxa com brilhos, um salto alto prata de 10cm, um cordão que caia até o meio do meu decote prata, brincos de argolas e um pulseira com alguns diamantes brancos.
(Foto para ilustrar somente o vestido)
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Prendi meu cabelo para acabar a minha maquiagem, a base já estava feita, apenas passei o batom vermelho escuro, rimel preto nos cílios, lápis preto para destacar com meus olhos assim como o delineador. Quando acabei, soltei meu cabelo deixando os ondulados mais marcados com ajuda de uma escova. Peguei uma bolsa de mão que combinava perfeitamente com a tonalidade do vestido, coloquei meu batom, carteira e meu celular na bolsa.
Deixei a comida da Molly já em seu potinho, ela estava dormindo. Eu tranquei tudo, quando estava na porta do prédio o porteiro sorrio largo me elogiando:
-Está deslumbrante hoje, senhorita Pontes.
- Muito obrigada, Senhor Carlos, como anda Isadora?
- Anda muito bem, essa semana estava dando aulas de pilates disse para te oferecer caso tenha interesse, ela é uma profissional incrível.
Eu sorri largo, peguei o cartão e coloquei com todo cuidado na minha bolsa para amanhã procurar ela. Pilates era um exercício que me ajuda muito com mobilidade.
-Tenha um ótimo encontro, senhorita Pontes.
- Sabe que pode me chamar de Carmen, senhor Carlos.
Ele sorrio em minha direção de uma forma adorável, fomos interrompidos pela buzina do carro da Vanessa. Me despedi dele com um aceno de cabeça e ele sorrio novamente. Fui em direção ao carro, Vanessa havia saído do carro e ficou um tempo me encarando. Eu não aguentei e tive que falar:
- Tem algo de errado?
Ela coçou a nuca parecia sem jeito, deu um sorriso de lado e escutei sua voz chegar aos meus ouvidos pela primeira vez desde que chegou:
- Você está linda.
Eu pude sentir as minhas bochechas esquentarem, pela intensidade que os seus olhos focaram em mim, a firmeza em sua voz que saia como uma confissão e não só um elogio.
- Você também está muito bonita.
Ela sorrio, então fiz um pequeno barulho com a garganta, um pigarro, aquele olhar dela estava me deixando totalmente sem jeito. Ela abriu a porta do carona, eu entrei e ela entrou no lado do motorista.
O carro deu partida, havia uma música tocando baixo no rádio, só se ouvia a melodia calma de uma forma tão suave. Quando olhei para a Vanessa ela estava concentrada nas ruas a sua frente seguindo o caminho para o restaurante. Não pude deixar de notar de notar um pequeno roxo em seu pescoço perto da gola da sua camisa, revirei meus olhos, que idiotice achar que ela se seguraria. Eu comecei a mexer na minha bolsa para achar algo que ajudasse e atrai a atenção dela que deixou escapar sua curiosidade.
