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Dos dias do passado até os atuais.

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Após a queda do avião, alguns morreram, outros desaparecidos, alguns vivos gravemente feriados.

Durante a queda o avião acabou se separando em duas partes, a primeira onde a maioria dos passageiros vivos estavam localizados.  E a segunda ficou em um caiu rio a baixo sendo levando pela cachoeira.

Ainda tinha chances de ter vidas naquela parte, mas o chefe dos bombeiros disse que obviamente se tivesse a acabariam morrendo pela queda da cachoeira, que não existissem mais, pois eles já fizeram oque puderam.

Bom é Oque eu sempre digo milagres acontecem, alguns dias depois, a segunda parte do avião Avia parado em uma parte mais verde, onde as árvores eram mais altas, onde geralmente são encontrados várias especies de principalmente  macacos, primatas em específico.

Quando os destroços do avião  parou ali, alguns animais ficaram rodeando, outros observando cautelosamente, mas nenhum chegava perto.

A noite o barulho alto é escutado vindo de dentro do avião, chamando atenção de muitos animais.  Aviam vários macacos/ gorilas dormindo nos galhos das árvores, certamente ouviam o barulho, um choro para ser específico, mas não fizeram muita questão de ir ver, pois poderia ser um, leopardo, ou algum outro predador.

Um delea teve coragem, era uma gorila fêmea, ela se aproxima dos destroços, com seu filhote nas costas.

Adentrando o avião, o barulho de metal era um pouco forte, as pesas rangiam com o peso da fêmea, ela  adentra o lugar observando tudo, olhando em volta e vasculhando algumas coisas, então vê algo se mexendo no fundo em uma parte que tinha água misturada com sangue e ferrugem, alguns pertences dos passageiros boiando, se aproximando um pouco, ela pode ver um pequeno corpo de um garotinho com algumas feridas e arranhões, as mãozinhas pequenas segurando fortemente uma película, os olhos marejados e vermelhos.

A gorila observou por alguns instantes, olhando seu filhote e o garotinho, ela parecia estar fazendo uns comparação. Ela chama a tensão do pequeno garotinho fazendo um barulho próprios de um gorila " urru urru... "

Essas foram as lembranças que vinham constantemente, nos sonhos de hanagaki takemichi...




°°°°

Em uma casa não muito longe da Cidade, em um bairro de estrutura media. viviam Agora um homem de idade de 59 anos, e um adolescente de 16 anos.

Por dentro da casa... Bom qualquer que visse poderia achar engraçado, mas tinha vim motivo por trás de tudo isso. A decoração era verde, um verde escuro, fosco misturado com um verde abacate, de decoração, aviam algumas cortinas verdes, pela casa, é.... Até na cozinha,
no quintal várias palavras e uma grande árvore de manga, e um gramado real. em um quarto, avia uma cama de casal, mais cortinas presas no teto, uma rede de balanço, e duas portas, uma de closet e outras de um pequeno banheiro, as janela davam acesso a frente da casa e ao quintal.

Mas mudando de lugar. Vamos ao shopping :)

Um garoto com roupas largas, cabelos longos, e descalço. Ao seu lado um homem alto usando um terno preto de grife,  o cabelo curto branco, juntamente a Barbara bem feita.

– Então.... Seu nome é Takemichi– depois de muita luta, ele conseguiu fazer com que o garoto falasse.

urru – E ainda tinha mais essa, o garoto se comunicava usando a linguagem e sons dos gorilas. Na verdade ele sabia falar um pouco a língua Japonêsa, mas era coisa bem pouca.

Ele continuam andando, obviamente atraindo olhares de muitos por alí.  Eles chegam e frente a um cabeleireiro, o homem sorri e olha pra takemichi, que olhava tudo, tentando entender que diabos era aquilo, e por que todo mundo tava cortando a juba?

°°°

voava máquina pra cá, pentes pra lá, e o homem sentado na cadeira de espera, via tudo sem se mexer do lugar, com as pernas e braços cruzas.

– moço qual seu nome mesmo?  – um dos funcionários do cabeleleiro pergunta.

– Afonso – ele fala sem tirar os olhos de garoto sentado igual um gorila na cadeira praticamente rosnado para os funcionários que tentaram se aproximar.

– poderia acalmar seu filho, por favor... –

Afonso suspira pesadamente.

– olha apenas lave e hidrate o cabelo  dele, deixa o corte pra outro dia... –

Cerca de uma hora depois, eles saem do cabeleleiro, takemichi estava com o cabelo ainda longo, mas lavado e hidratado, meio mal secado, na que ele quase não deixou o homem encostar o secador muito perto dele, por que era barulhento. O cabelo do hanagaki, está bem grande, quase chegando às coxas, Afonso olha para tudo isso com um pouco de cansaço, mas sente uma conquista ter feito ele deixar alguém lavar o cabelo dele.

[...]

Já em casa, Afonso destranca a porta e a abre em seguida,  logo takemichi entra e vai correndo se pendurar nas cortinas, que mais lembravam alguns cipós, mas de testura estranha, assim o adolescente pensava.

Enquanto isso Afonso entra em casa com os braços cheios de sacolas do Supermercado, já que o jovem, não comeu nada o dia todo, ele mesmo iria ter de preparar algo.

Chegando na cozinha deixou as sacolas encima do balcão junto o celular as chaves do carro. Ele estava exausto, o adolescente era como uma criança de 6 anos, só que em um corpo grande, forte, com quase todas as abilidades de um gorila. Ele massageia a têmpora e olha para o celular que tinha um mensagem, um aviso sobre a matrícula do hanagaki na  escola.

– Aí meu deus....... – certamente isso o preocupou muito, ele olha para o hanagaki se balança de  cabeça pra baixo nas cortinas da sala.


Continua?




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