＊˚*•̩̩͙✩•̩̩͙*˚Almas Errantes˚*•̩̩͙✩•̩̩͙*˚＊

Capítulo 2:Cidade de Astrocrato

Após alguns meses de caminhada, ela chega à cidade de Astrocrato, um local extremamente religioso e comandado pela Igreja devota ao Deus Astrocrato. Também não havia muitas mulheres trabalhando, e Mary logo percebeu o ambiente pesado. Ela encontra um hotel para passar uns meses até conseguir uma casa própria. Paga pelo quarto e vai procurar um emprego,

sendo ignorada em quase todos os lugares. Quando já estava quase desistindo, vê uma vaga de guarda noturno da cidade. Então, ela entra e pergunta sobre a vaga. Uma garota a atende, se apresentando como Cheila, e diz que Mary deverá ficar em uma sala e esperar a chefe. Ela vai até a sala, espera e começa a conversar com Cheila:

"Percebi que esta cidade não tem muitas mulheres trabalhando."

"Sim, se você tiver sorte vai poder trabalhar. Eu e a chefe somos as únicas mulheres trabalhando como guardas da cidade."

Então elas se encaram e desviam o olhar até a chefe chegar e dizer:

"Vamos começar. Espera, uma mulher? Ótimo. Ok, preencha esta folha com suas informações pessoais."

Mary escreve e a entrega.

"Muito bom, agora tire a roupa."

Mary responde:

"Desculpa, o quê?"

"Querida, tenho que ver seu porte físico. Não posso confiar em qualquer uma que chega aqui. Pode ficar com as roupas íntimas, ok, minha linda."

"Tá bom então."

Mary é analisada e logo recebe uma confirmação:

"Bom, seu turno de treinamento começa amanhã. Não se atrase."

Então a chefe vai embora e Cheila dá um sorriso para Mary. Então, ela sai da sala, vai para uma lanchonete para comer algo e volta para seu quarto para dormir. Ela adormece até ter um sonho estranho. Ela estava deitada e acorrentada em um quarto que parecia ser de uma criança de 5 anos. Uma mulher abre a porta, mas antes de ver o rosto da estranha, ela acorda suada e assustada. Ela tenta ignorar tudo o que aconteceu e se arruma para ir ao seu novo trabalho.

Ao chegar, ela encontra um colega de turno que solta uma frase:
"Nossa, o esquadrão está ficando cada vez mais fraco."
Mary olha para ele com desgosto e diz:
"Claro, com você aqui, com certeza."
Eles se encaram com raiva e continuam o turno.

Enquanto isso, no Reino de Umbraen, a rainha está sendo amedrontada por visões do futuro: sua filha voltando e a matando, arrancando sua cabeça na frente de seus filhos mais novos. Sem saber quando isso pode acontecer, Charllote tem uma ideia. Ela vai ao ferreiro da capital do Reino para fazer um punhal especial com um cristal místico. Depois de construir o punhal, o ferreiro o entrega à rainha e diz:
"Para que finalidade você usará esse punhal, carla?"
A rainha fica irritada e diz:
"Não ouse dizer esse nome novamente, plebeu insolente."
Ela pega o punhal e vai embora. Ao se arrumar com a roupa mais extravagante que tinha, ela avisa ao seu novo marido para cuidar das crianças, pois ela irá resolver uma questão. Ela tenta fazer um mapa mental para saber onde a menina tinha ido.Ela lembra que Mary não foi para o portão da frente, mas sim para o de trás. Então, ela vai para a floresta e fica a tarde toda vasculhando até que, à noite, encontra uma casa (a casa de Sophia). Ela vai até lá, bate agressivamente na porta e diz:

"Quem tá aí? Se não responder, eu vou arrombar, hein."

Sophia se arrepia ao ouvir a voz. Ela se prepara, pega uma espada e, lentamente, abre a porta. Com um golpe feroz, ela começa o ataque contra Charllote. Elas lutam com muita raiva e com a sensação de dejavu. Charllote era muito rápida e Sophia estava encurralada, sem saída. A rainha assassina diz:

"Nossa, como vai, amiga? Sua vagabunda nojenta. Sophia responde, ofegante:

"Você ainda não superou, né...?"

Charllote fica muito irritada e, com um golpe decisivo, chuta Sophia para longe, fazendo-a desmaiar. Charllote aproveita a brecha e tenta cravar o punhal, mas Sophia logo intercepta com um soco, fazendo a faca cair da mão de Charllote. Elas entram em luta corporal, e o punhal é recuperado. Infelizmente, Sophia leva um golpe fatal no pescoço e logo sente suas forças desaparecendo aos poucos. A rainha diz, com uma risada histérica:

"Ha ha ha... como é idiota! Eu sempre venço, piranha..."

Para finalizar, Charllote suga toda a magia de Sophia, que está morrendo aos poucos. A rainha diz:
- Escondeu sua magia dela, não é, Soso?

Charllote começa a rir e pergunta:
- Cadê ela, CADÊ A MARY, CASSETE?!

Sophia olha para ela de forma determinada e decidida e diz:
- Você veio aqui só pra isso? Que falta de classe. Eu não vou dizer prost-

Logo, é interrompida com uma facada fatal no crânio, matando-a na hora. Charllote surta, pega uma lenha da lareira e taca no chão, fazendo tudo pegar fogo. A mãe maluca sai,e estava determinada a matar a filha.