Uma aventura de Emyli que aceita ser auxiliar na fazenda de seu pai que é frequentemente alugada por famosos da Coréia do Sul a fim de passar algum tempo de férias. É sua primeira vez neste papel e está super nervosa para conhecer os sete homens que...
Eu já estava ensaiando a algum tempo sozinha no palco que seria a dança mais tarde, eu estava apenas me aquecendo e me alongando pra não esquecer dos movimentos e acabar caindo lá de cima
Chay e Matheo estavam lá arrumando o local e se divertindo sozinhos quando fugiam pro camarim ou algum canto do enorme local
- Eu não entendo como você não fica tonta rodando desse jeito, imagina você cai de cabeça pra baixo ? - Chayong veio em minha direção com uma garrafa de água e eu o olhei de ponta cabeça por causa da posição que eu estava agora
- No início eu ficava tonta então eu fazia mais apresentação no chão, mas agora eu gosto de ficar aqui em cima - desci da barra pra pegar a garrafa
- Você pretende dançar ou encenar hoje ? - Matheo se aproximou de nós no palco
- Tem diferença? - Chay se virou pra ele girando o piercing na boca
- Tem, dançar é mais leve e os passos seguem a música e a intenção da dançarina e a encenação é algo mais programado pra sensualidade e cativar o público pra vulgaridade que é o que acontece aqui dia de festa lá embaixo sabe - ele se sentou do lado do parceiro encarando a boca do mesmo
- Eu não sei, acho que vou dançar e me expressar, quero transmitir isso de algum jeito, mas se Chay disser que preciso encenar por mim tudo bem eu tenho uma coreografia na cabeça - comecei a girar apenas em um braço e subir novamente
- Faça como achar melhor Emy, aqui não é um cabaré hoje e sim uma apresentação, então fique a vontade e eu vou ali com seu amigo
- Por favor, vocês não se vêem todo dia que fogo é esse ? - disse pros dois que quase se comiam vivos embaixo de mim agora
Os dois se foram novamente e ficou apenas eu e minha cabeça turbulenta, fazia tempo que eu não me expressava com a dança mas era sempre libertador, os passos fluíam e se encaixavam sem regras e eu me sentia livre e nova
Quis tentar um passo que eu particularmente apelidei de suicida, eu fiz ele poucas vezes na vida e no início não me arriscava tanto, cheguei no topo do poste que eu estava e olhando pra baixo pude fazer uma comparação com o da minha casa que era bem menor
- Tem apenas duas chances de acontecer algo, ou eu consigo parar e me segurar lá na ponta ou eu não consigo e dou um beijinho no chão de uma vez - olhei novamente pra cima e pra baixo
Minha mão encostava no teto preto do local e dali eu conseguia ver tudo do andar de cima, o bar em L no canto com as luzes Led vermelhas piscando, as cadeiras e mesas espalhadas no centro do salão e o enorme sofá de coro preto que limitava o local dando a volta nas paredes e abaixo de mim estava o palco enorme rodeado de LED que agora estava desligada
Me posicionei colocando minhas coxas no meio do ferro e enrolando meu corpo pra frente, contei até três em pensamento e abri as pernas tirando todo o contato com o ferro e em um segundo fechando novamente e me deparando a um palmo do chão, me desenrolei e me deitei agora encarando o teto, meu coração batia alto no peito e meu sorriso era enorme, eu tinha conseguido parar a tempo, era adrenalina pura o pole dance
Fui até o bar e pulei o balcão buscando um energético pra mim, antes de me apresentar eu não bebia nada de álcool então precisava de outra coisa pra molhar a boca
Arrumei minhas coisas e fui em direção ao corredor ao lado do palco que dava em uma suíte com banheiro e ao lado do camarim, entrei pegando meu celular olhando as notificações das mensagens da Yuna entrei na conversa direto
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