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Pov Narrador

No armazém, a detetive estava com os sentidos em alerta, mal teve tempo de pensar no próximo movimento quando ouviu o som que fez seu coração disparar: carros derrapando e parando bruscamente do lado de fora

Ela rapidamente se levantou, seu olhar varrendo o local em busca de algo, qualquer coisa, que pudesse servir como esconderijo ou defesa. Seu desespero era palpável, o suor começou a escorrer por sua testa enquanto seus ouvidos captavam o som de portas de carro abrindo e fechando com força, seguido de passos pesados ​​e rápidos.

"Merda", ela sussurrou para si mesma, com os olhos fixos na porta do armazém que, a cada segundo que passava, parecia menos capaz de protegê-la. O homem caído no chão soltou um gemido alto devido à dor insuportável que sentia, e ela rapidamente se abaixou para cobrir a boca dele, apertando um pouco mais forte. O silêncio era crucial agora

Do lado de fora, ela podia ouvir as vozes abafadas dos homens se comunicando, os sons das armas sendo engatilhadas, ela não tinha muito tempo. Ela correu para trás da mesa, rezando para que a pouca iluminação funcionasse a seu favor.

A porta do armazém se abriu com enorme facilidade, só alguém com alto conhecimento de tecnologia poderia acessá-la tão rapidamente, os passos pesados ​​ecoavam pelo chão de concreto, sua mão instintivamente foi até a arma amarrada em sua cintura, mas ela sabia que se ele atirasse , ele estaria assinando sua sentença de morte. Havia muitas pessoas lá fora e ela estava sozinha!
Várias silhuetas entraram no armazém, cercaram rapidamente o espaço, armas em punho, e um silêncio tenso caiu sobre o local. A detetive sentiu como se cada segundo que passasse fosse uma eternidade, seu corpo rígido, cada músculo preparado para lutar ou fugir.

Então, uma figura mais alta, claramente o líder, entrou no armazém. Vestida de preto da cabeça aos pés, seus passos eram determinados e sua postura era imponente!
Devido à pouca iluminação e onde estava escondida, Rebecca não conseguia ver o rosto da outra pessoa, os homens permaneceram ao redor da líder e ela avançou lentamente, seus olhos percorrendo o armazém até que, finalmente, pararam na direção onde o detetive estava escondido

Um sorriso se formou no rosto da figura misteriosa.

- Você pode ir sair agora disse ela, com uma voz calma e confiante Eu sei que você está aí, não vim aqui para te confrontar Rebecca disse a mulher fazendo a detetive arregalar os olhos porque o outro sabia quem ela era
A detetive hesitou, mas a certeza na voz da mulher a fez entender que não havia mais motivo para permanecer escondida. Lentamente, ela saiu de trás da mesa, mantendo a arma abaixada, mas pronta para agir se necessário

Seus olhos se encontraram e a mulher na frente sorriu ainda mais.

- Becca disse ela, em um tom de deboche Quanto tempo, prima

A detetive piscou, a surpresa evidente em seu rosto. "P-prima?" Ela mal conseguia acreditar no que estava ouvindo, sua mente girava em tantas perguntas, mas antes que pudesse perguntar qualquer uma delas, sua prima deu um passo à frente, encarando Rebecca e levantando a cabeça para que a outra pudesse ver melhor seu rosto, o sorriso ainda nos lábios

- Friend? Ela disse em estado de choque, a mulher a sua frente, cercada por homens armados, era alguém que ela nunca esperaria encontrar ali naquela situação

- É um prazer te ver de novo prima, acho que você tem algo que é meu Ela disse apontando para o homem caído no chão e riu, um som que soava deslocado naquele ambiente tenso Vamos conversar, temos muito o que discutir

A Mafiosa & A Assassina Onde histórias criam vida. Descubra agora