Bônus

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Pov Nick Guimarães (Passado)

A gente jogava vôlei em uma rede que a gente improvisou, a gente sempre foi apaixonado por esporte mais nossa mãe não tem condições de colocar a gente em uma escolinha de vôlei, nem mesmo de qualquer outro esporte então a gente sempre improvisa a rede de vôlei, os golzinhos do futebol, a gente nadava o rio que tinha perto de casa e foi assim que a gente aprendeu a nadar, nas praças tinha cesta de basquete e a gente jogava com uns adultos que lá ficava e eles nos ensinaram muito, handebol era por diversão com as outras crianças e o tênis foi tacando uma bola pequena que a gente ganhou e rebatendo com garrafa pet, a gente brincava até tarde não tinha perigo na rua onde morávamos era muito difícil passar carro então nossa mãe não se preocupava muito

-Gente eu tô com sede, e nossa água acabou-Carolana fala olhando pra gente

-Mais Ca se a gente volta mamãe não vai deixar a gente sair-Gabi fala pegando a bola que a gente usava pra treinar a gente ganhou do professor de educação física da escola

-Vdd Ca a Gabs tá certa mais eu também tô com sede

-Vamos voltar e ir de fininho pra mamãe não ver a gente-Carolana fala com um brilho no olhar

-Tá bom com cuidado-Gabi fala e a gente vai em direção pra nossa casa

A gente vai o caminho conversando e brincando mamãe não gostava das brincadeiras de bater no portão das pessoas e sair correndo então a gente não era de fazer isso, éramos de subir em árvore, postes de luz, pular das calçadas mais altas e até mesmo pular de cima das árvores a gente não tinha medo então a gente pulava das árvores pequenas as mais altas a gente só descia mesmo, a gente chegou em casa tava tudo em silêncio talvez a mamãe tinha saído pra ir na tia Rose ela sempre ia la por a tia não morar longe e deixava um bilhete falando quando ia voltar, a gente vai na cozinha e não tinha bilhete a gente bebe água e quando íamos sair a gente ouve um barulho de portão abrindo provavelmente era a mamãe mais aí a gente começa a ouvir gritos

-Tereza volta aqui para de fugir de mim

-Marcos não começa vcs está bêbado

-Eu não tô bêbado não me respeita vc acha que eu tô bêbado sempre, fala pro nossos filhos que eu tô no bar sempre o que vc fala pro nossos filhos de mim-A gente tá no cantinho da sala vendo pela Janela o que tava acontecendo

-Solta meu braço Marcos tá machucado,eu não falo nada de vc pra eles vc com as suas atitudes tão afastando seus filhos

-Não altera a voz pra mim Tereza que vc pensa que é, vc é uma mulher fraca sem mim nem casa teria iria criar esses meninos de baixo da ponte eles devem muito a mim-Ele fala e a gente só ouve o barulho de tapa e quando a gente olha mamãe tá com a mão no rosto

-Quem vc pensa que é pra levanta a mão pra mim, eu criaria meus filhos com muito orgulho mesmo debaixo na ponta e ensinaria a eles ter caráter e valor coisa que vc não tem

Olho pras meninas que me olha a gente desce do sofá de vagar e vai pro nosso quarto ao meio de gritos e barulho de vidro quebrando, todos nós tínhamos os olhos marejados mais não derramavos nenhuma lágrima, a gente senta na cama em silêncio e os barulhos de vidro quebrando aumentava a gente colocava a mão nos ouvidos pra tentar fazer o barulho diminuir

-Eu não quero ver a mamãe sofrer mais com ele-Carolana fala levantando

-Ca a gente não pode ir lá, o que vamos fazer?

-Gabs a gente vai ter que ir lá a mamãe não pode apanhar mais-Falo levantando e ficando perto da Carol

-Tá bom vamos lá e tentar impedir ele-Gabi fala indo até a gente

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