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Deidara não gostava de grandes huts que aconteciam todo santo ano, nem ao menos tinha motivos para gostar do que estava se aproximando em dois dias.
Para ele, era asqueroso ver tantos alfas e ômegas ao ar livre sedentos por sexo e est...
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…
Deidara chegou em casa com uma grande irritação, maior do que quando saiu da escola. Todos aqueles feromônios que estavam livres em todo lugar das ruas o deixaram com os nervos na flor da pele mais ainda, aquilo era irritante em um nível extremo. Acabou até batendo a porta com força quando entrou, assustando seus irmãos que estavam na sala trabalhando nos notebooks.
— ‘Que isso?! — Konan levantou de um pulo e largou o notebook no sofá. Viu que era Deidara e se tranquilizou mais.
— Caramba, que susto — Hidan colocou a mão no próprio peito e pareceu que quase viu a luz em um segundo só.
— O que foi, Deidara? Por que está estressado assim? Alguém te machucou? — Konan se aproxima do irmão mais novo que jogou a bolsa no chão da entrada e tirava o próprio blazer, jogando também no chão.
— Eu odeio…! Odeio isso tudo! Por que é tão irritante?! — Deidara explode e faltou até tirar a própria camisa. Tudo estava o estressando, aqueles cheiros eram horríveis e pareciam sufocar ele todo. Pareciam pesar nos seus pulmões e a sensação de falta de ar estava surgindo.
Sua irmã se desespera e segura ele pelos ombros, afastando os cabelos loiros de seu rosto e dizendo:
— Calma, olha pra mim, presta atenção aqui, ok? Respira, não esquece disso… — Ela tentava tranquilizar ele enquanto olhava fixo nos seus olhos azuis, porém Deidara estava tão desesperado e em pânico que não conseguia ouvir o que dizia. — Calma…
Deidara estava sentindo faltar mais o ar e sua respiração estava frenética, já nem enxergava a própria irmã de tão borrado que tudo parecia. Seu peito e garganta pareciam rasgar por dentro.
Hidan levantou super rápido e foi buscar um spray indolor disfarçador de feromônios que havia na escrivaninha da sala e começou a passar de maneira excessiva em volta do irmão mais novo, depois passou até mesmo em si e em Konan para disfarçar os próprios feromônios.
— Está tudo bem, estamos aqui… — Hidan afastava os cabelos loiros do irmão enquanto Konan conversava com ele, e também observava se Deidara não tinha sido mordido na nuca ou se haviam marcas de algum possível ataque.
— Olha pra mim, respira — Konan falou e esfregava as mãos nos braços do irmão para que ele entendesse que estava tudo bem e que não estava sozinho. — Respira, ok?
— O… O cheiro… É ruim… muito ruim… Eu não quero que isso fique em mim… — Deidara falava com voz falha enquanto tentava se concentrar em algo que não fossem os feromônios horrorosos que ainda insistiam em ficar no próprio nariz.
— A gente sabe que odeia, calma… — Ela respondeu e se aproximou com cuidado para abraçá-lo.
Hidan passava mais do spray no ar e estava quieto com a mesma cara de incógnita que sua irmã tinha quando ambos se entreolharam. Nenhum deles estava entendendo o que acontecia. Deidara desde sempre foi muito sensível em relação aos feromônios de outros lupus, porém algo como aquilo nunca tinha acontecido. Era estresse demais em um único ômega por conta do grande hut.
