Eliza Forbes sempre foi um nome muito conhecido em Mystic Falls, sendo a garota perfeita, sempre com as melhores notas, participando de atividades extra curriculares, ajudando a cidade e namorando o capitão do time de futebol. O que ninguém sabia er...
Capítulo Quarenta: O Segredo do Diário de Jonathan Gilbert
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CHICAGO, ALGUNS MESES ATRÁS
A noite em Chicago estava fria, com um vento cortante que fazia Anastasia encolher-se em seu casaco. Ela caminhava pelas ruas, procurando um lugar onde pudesse se aquecer e relaxar. Foi quando avistou um pequeno barzinho com uma fachada de madeira desgastada e uma placa discreta que dizia "O Refúgio". Algo naquele lugar a atraía, e ela decidiu entrar.
O interior do bar era acolhedor, com luzes suaves e uma decoração rústica que lhe dava um ar pitoresco. O ambiente era dominado por mesas de madeira escura e cadeiras confortáveis. Havia uma lareira crepitante no canto, espalhando um calor convidativo. O aroma de comida caseira misturava-se ao som suave de uma música ao fundo, criando uma atmosfera relaxante.
Anastasia se aproximou do balcão, onde um barman de aparência robusta e sorriso amigável a recebeu. "Boa noite. O que vai querer beber?" ele perguntou, enquanto limpava um copo.
"Um vinho tinto, por favor," ela respondeu, tirando o casaco e se acomodando em um dos bancos altos.
Enquanto esperava sua bebida, Anastasia observou o bar com curiosidade. Havia um grupo de pessoas reunidas em uma grande mesa no fundo do salão, suas conversas animadas e risadas ocasionais enchendo o ar. Eles pareciam se conhecer muito bem, como uma família.
"Você não é daqui, não é?" o barman comentou enquanto servia seu vinho.
"Não, estou apenas de passagem," Anastasia respondeu, aceitando o copo. "Mas este lugar é muito aconchegante."
"É um ponto de encontro para alguns de nós," disse o barman, lançando um olhar para o grupo no fundo. "Gostamos de manter as coisas em família."
Ela sorriu, tomando um gole de seu vinho. "Deve ser bom ter um lugar assim."
O barman assentiu. "Com certeza. Às vezes, é exatamente o que precisamos."
Anastasia voltou sua atenção para o grupo no fundo. Notou que alguns deles pareciam mais atentos ao ambiente do que outros, seus olhares varrendo o local com uma frequência curiosa. Havia uma sincronia nos movimentos e um conforto compartilhado que ela achou intrigante.
Uma mulher da mesa, com longos cabelos escuros e um sorriso acolhedor, se levantou e veio até o balcão. "Oi, eu sou Lena," disse ela, estendendo a mão para Anastasia.
"Anastasia," ela respondeu, apertando a mão de Lena.
"É sua primeira vez aqui?" Lena perguntou, pegando sua própria bebida do balcão.
"Sim, estou conhecendo a cidade," Anastasia explicou. "Mas este lugar já me conquistou."
"Fico feliz em ouvir isso. O Refúgio tem esse efeito nas pessoas," Lena disse, sorrindo. "É um lugar onde você pode se sentir em casa, mesmo estando longe."
