Por que não repetir ações do passado?
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China e Coréia do Norte (aparições de URSS e Rússia)─ Você se lembra de quando éramos pequenos e nos beijamos? ─ perguntou China, melancólico.
Coréia do Norte se assustou com a pergunta. Claro, ele lembrava bem. Como poderia esquecer o dia que beijou o garoto que mais achava bonito? O qual o fazia sentir estranhas sensações de borboletas na barriga...
─ É... L-Lembro sim ─ gaguejou.
Os dois estavam sentados num banquinho do quarto, encostados na janela. Estavam com os ombros lado a lado. Norte percebeu que aquele pequeno toque ao som daquela pergunta o fazia estremecer.
─ Engraçado, né? Imagina se nós fizessemos isso hoje em dia... Acho que é estranho crescer ─ o chinês desviou o olhar do teto para olhar o amigo ─ Você também tem essa sensação?
O coreano, morrendo de medo de que seus pensamentos confusos e incoerentes fossem descobertos, não o encarou de volta.
─ De vez em quando... Tipo, hoje em dia todo mundo fala de namoro e essas coisas, de futuro, de trabalho, de odiar os pais, problemas mentais e aí... Sei lá, me bate uma saudade de ser criança, quando tudo era mais fácil, sabe? ─ confessou
─ Sei bem ─ soltou uma risada anasalada, sem tirar os olhos de Norte ─ Você também tem sonhos estranhos com as pessoas?
Assustado, arregalou os olhos com a pergunta. Tinha certeza de que China não estava se referindo ao tipo de sonho em que estava pensando, mas sua mente estava ansiosa e não conseguia pensar em outra coisa.
─ Acho que sim... Mas só com pessoas específicas.
─ Pois é... Às vezes sonho com pessoas do meu passado, tipo meus irmãos. Geralmente são sonhos ruins, mas tem alguns bons... Estranhos, mas bons ─ sorriu ─ Geralmente são com você.