Thessaly Rosier pouco teve paz durante seus, não muito duradouros, anos de vida. Mas os ventos angustiantes do outono lhe empurraram até o inverno mais doce e ao verão mais fresco que já conheceu.
A mais velha dos trigêmeos Rosier se apaixonara pelo...
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Durante julho do mesmo ano, Sirius fugira de casa e se mudou para a casa dos Potter, a garota se pegava pensando frequentemente nesse assunto. Ela não nutria sentimentos por Sirius, ela tinha de admitir que ele era sim bonito, tinha um grande charme e as pegadinhas que ele fazia junto de James Potter para tirar, quem quer que fosse, do sério, também ajudava no feitiço de sedução natural que ele exalava. Mas sentimentos? Não, isso ela não sentia por ele.
Outra coisa que ela presenciava seu cérebro, já lotado de coisas, pensar sobre, era o casamento arranjado que ela flagrou sua mãe conversando com seu pai na madrugada do Natal de 68. Ela os ouvira dizer "Sirius" e "Os Black" muitas vezes, e pensava se com Sirius também aconteceu isso. Na perspectiva de Saly, ninguém gostaria dela se realmente a conhecesse ou nem mesmo se só a conhecesse pouco. Então ela chegava em um resultado precipitado de que Sirius, como um grande mulherengo, estava aliviado de ter sido queimado da tapeçaria da família e de não ter que se casar com Thessaly.
Para Sirius a história era outra, ser queimado da tapeçaria, além de ter levado um de seus parentes a ser excluído da árvore genealógica junto dele, não era um alívio. Era angustiante e, de certa forma, tentador, o fazendo ver até que ponto os que lhe chamavam de filho podiam ser arrogantes o suficiente para o ignorar para o resto da vida, mesmo que significasse o fim dos Black, mesmo que isso significasse ver seu filho passar fome.
O Black, se é que ainda portava o sobrenome, outrora fora informado que teria um casamento arranjado com Thessaly Rosier e sabia, mesmo que muito pouco, sobre a vida da garota.
Sabia que tinha irmãos, sabia que ela fora uma empata chapéu e ele ouvira uma fofoca dentro da própria casa os problemas que isso causou a garota apenas por ter a chance de ir parar na grifinória.
E ele não tinha certeza, mas concluía, toda vez que esbarrava com ela pelos corredores de hogwarts, que tinha algo de errado até na impressão da qual ela queria passar. Se ela estava em uma família com ideologias vistas como terríveis pelo Black, por que ela sorria e se vestia tão alegre? Por que ela e a irmã não tinham o nome envolvido em confusões quase criminosas e o irmão sim? Thessaly Rosier era uma ideologista de sangue, metida a fumante tal qual o irmão era?
Depois de pelo menos 3 minutos encarando a garota, Sirius viu que ela nem se quer ligava um pingo para ele, aceitou dentro de si que ela não era uma fuxiqueira curiosa e de que não era de seus direitos sair por aí encarando garotas com um sorriso presunçoso, mesmo que o pensamento fosse mais sobre como eles poderiam ter sido algo, mesmo que não um casal, mas feliz e que poderiam, a longo prazo, aprender a se entender mesmo sem ser uma vontade, do que pensamentos sobre a roupa que ela usava ou sobre os olhos tão azuis que tinham algo a revelar mas nada ao mesmo tempo, ele se sentia observado mesmo que ela nem sequer olhou para ele, ou olhou?
- O dia que você parar de encarar essa garota como um psicopata eu não sei se vai ser um alívio ou se isso vai me assombrar. - James gostava de rir do Black quando o pegava observando a garota, não era o primeiro "primeiro de setembro" que isso acontecia. - É sério pads, ela mal fala com você, isso já deixa o clima estranho 'pra você encarar toda vez que vê ela, e você sabe que o irmão dela é meio louco, né?
