Capítulo 1 - O desastre

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  Tudo em questão de segundos foi destruído, casas foram derrubadas, bares foram atacados e hospitais haviam sido arruinados. Ninguém esperava que isso um dia fosse acontecer, o fim da humanidade estava mais próximo do que jamais alguém soube. Pais corriam com seus pequenos filhos no colo em busca de refugio, bombeiros e policiais tentavam acalmar familiares que haviam perdido entes queridos e os animais eram mortos em grande escala por eles. Malditos demônios, eles surgiram de repente no céu e começaram a atacar tudo que na frente viam.

   Eles não eram como nos livros, nem como nos filmes e séries, eles eram muito mais aterrorizantes. Seus olhos eram como um abismo sem fim, escuros e vazios por dentro, suas mãos e seus pés possuíam grandes garras, seu corpo era coberto por uma textura pelosa e grossa, suas orelhas e seu nariz eram semelhantes a de um morcego, e por fim, seu par de asas eram maiores que seu corpo, elas batiam ao ritmo de sua espiração, ela era coberta de uma espécie de pena indescritível. 

   Ao que tudo indicava, eles possuíam espécies e seus ataques eram feitos individualmente, a princípio eles apenas atacavam sem um objetivo aparente, mas ao passar dos dias, começaram a se alimentar de tudo que atacavam. Os dias se passavam e, apesar de toda a tecnologia do mundo todo, nenhum cientista ou nenhuma força militar foi capaz de explicar e rebater esses seres. 

  Diante de todo aquele caos que permanecia nas cidades, moradores buscavam refugio em casas de campo. Ao passar dos dias, meses e anos, toda a vida que uma cidade tinha havia sido morta. Sem energia, os eletrônicos não funcionavam, sem tratamento de água, não era tão fácil assim achar água potável, dias ensolarados eram escuros e dias chuvosos eram dias claros, já que em dias chuvosos os ataques não eram feitos. 

  Ainda restavam algumas famílias abrigadas nas cidades, entretanto, mal podiam correr o risco de serem vistas ou ouvidas pelas criaturas. Era um sacrifício correr o risco todos os dias, mas nada como se a fé de que um dia aquilo acabaria não pudesse dar forças para continuar.



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