desacertos

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Tokugawa Y/n Pov's

Bem, pode-se dizer que eu não sabia nada sobre meu próprio reino… tudo por conta daquele mosqueteiro Metamorfo de orelhas pontudas

Eu poderia continuar minha vida normalmente sendo apenas a s/n Tokugawa que é amiga de todo mundo e ninguém suspeita que é uma bruxa, mas com o passar dos dias eu ando sentindo que isso está mais próximo de ser revelado do que eu esperava

Eu coloquei minhas botas e enquanto amarrava meus cadarços eu escutei um barulho na minha janela, já sabia quem era, a janela se abriu e eu escuto um sussurro

– Ei..- era Amajiki, ele estava com o capuz dele- Oi Tokugawa…

– oi Amajiki- eu disse enquanto terminava de amarrar minha bota– achei que a gente ia se encontrar não que você iria me buscar aqui…- eu disse me levantando

– a Nejire estava ansiosa e pediu pra eu te buscar…- ele disse tirando o capuz, a brisa gelada começava a invadir meu quarto

– entra aí.- meu cabelo se levantou com a brisa enquanto eu abria meu armário procurando algum casaco

Amajiki pulou pra dentro e fechou a janela com cuidado

– E então…- eu comecei - esse reino dos dragões… como ele é? Tem algum… líder ou algo assim?- eu disse começando a procurar meu casaco

– Bem… tem um líder sim… ele não é legal - eu olhei pra Amajiki e ele estava de olhos fechados parecendo lembrar de algo - acho que vocês se dariam bem… vocês dois são estressados…-ru levantei uma sombrancelha olhando pra ele e ele negou com a cabeça - Não quero ofender viu? Não foi uma ofensa!- ele balançou as mãos

– não me senti ofendida.- eu disse pegando um casaco o colocando – ‘chô’ te perguntar… ele é loirinho? Olho vermelho? Parece um abacaxi?

– correto…. Como você sabe?- Amajiki sentou na ponta da minha cama timidamente

– ironia do destino…. Eu acho.

Ontem após eu cair na neve depois de me sobrecarregada ele insistiu em me levar pra casa pra ter certeza que eu estava bem

– Não precisa- Eu disse colocando o meu capuz, nós já tínhamos chegado até o reino normal, eu já me sentia bem melhor e bem menos sobrecarregada, mas eu ainda estava soltando faíscas de vez em quando, se minha mãe visse aquilo ela iria me matar, eu precisava descontar esse poder em algo… ou em alguém…- já pode ir

– eu insisto…- ele colocou o capuz dele também, a voz de Amajiki sempre permanecia mansa, eu podia gritar com ele ou dar um soco na cara desse arrombado que ele ficaria calmo, aquilo me irritava um pouco…

Amajiki e eu fomos por cimas das casas até a minha, ele me deu pezinho e eu subi pela janela, eu fiquei na sacada e dei a mão pra ele subir mas ele subiu sozinho, eu abri a janela e entrei pra dentro fingindo que ele ignorou minha ajuda

Eu tirei minhas botas e tirei o capuz jogando ele na cama, eu senti meu nariz arder, eu soltei um espirro e no espirro eu soltei fogo pelo meu nariz, eu tapei minha boca e nariz  com minha mão

– Tokugawa?- Amajiki olhou pra mim com preocupação

– tá tudo bem… eu só…- eu disse e suprimi um espirro - Deus…- eu apertei os olhos segurando o espirro

𝐦𝐨𝐬𝑞𝐮𝐞𝐭𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐯𝐞𝐫𝐦𝐞𝐥𝐡𝐚- Imagine Tamaki Amajiki (AU medieval)Onde histórias criam vida. Descubra agora