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  adm: meus xuxuzinhos Firstkhao<3

one:

      Eu estava animado o que era novidade por sinal acho que nada poderia abalar esse dia que havia começado razoavelmente bem, estava deitado recém aberto meus olhos e meu humor já havia ido na escala 10% a mais por não ter ouvido o som do vizinho martelando algo na parede ao lado do meu apartamento o que também era novidade aquele velho não tinha um dia que não acordava com os galos pra pregar sabe-se lá o que naquele maldito apartamento dele, se acabou por falecer meus pêsames realmente mas espero mesmo que não pois já tenho muitos problemas para me preocupar e não tô nem um pouco afim de um cadáver fedendo no apartamento ao lado ser mais um na lista.

Ai não porque eu fui lembrar de problemas logo hoje que meu dia -estava- mesmo indo bem nos primeiros minutos que abri os olhos e despertei para vida. Chacoalhei a cabeça e entreabri meus lábios sentindo o bafo de morte pela manhã que tava ali naquela boca, levantei indo abrir as cortinas para deixar a luz do sol naquela harmoniosa manhã entrar no quarto e trazer uma boa vibe para continuar subindo minha escala de humor e enfim começar bem o dia depois de feito andei até o banheiro para tomar um banho quentinho e tirar aquela energia de cansaço que habitava meu corpo como de costume.

   — Vou estar na portaria para sair com você tá cheio de doida aqui fora só esperando para ter uma selfie contigo. — Ouvia meu agente falar ao telefone enquanto terminava de olhar as falas para minha próxima gravação dentro do elevador.

  — Como sabe que são minhas fãs? — Indaguei já que eu não era a única celebridade que poderia estar sendo esperada sair daquela porta.

  — Algumas placas escrito seu nome acima da cabeça delas e uns pôsteres com seu belo rosto, posso afirmar com certeza?

  — Infelizmente não estou com tempo para selfie hoje.

  — Mesmo que você estivesse não acho que seria possível, bom a não ser que você queira passar o dia todo na frente do prédio que mora.

— Seja discreto ao aparecer, quero sair sem ser notado.

— Como se isso fosse possível.

  Desliguei o telefone e guardei no bolso da social ao ver que estava chegando ao T, realmente era impossível sair daquele apartamento sem ser notado já que várias celebridades moravam ali então aquelas fãs "malucas" davam sempre um jeito de aparecer por ali e ficar com tempo vago com o celular aberto na câmera para filmar nem que seja a testa do famoso que ousasse pôr a ponta do dedo para fora daquela porta e postar na internet para ganhar alguns likes, era humilhante sair pelos fundos eu que não perco meu tempo indo lá por trás, por sorte -minha- sempre tem uns dois ou três seguranças para tentar mantê-los longe de contato físico com os famosos que saiam do prédio, não que eu esteja reclamando bem pelo contrário eu amo ter fãs, é óbvio, afinal se eu um dia cogitei trabalhar com o público foi por amor e eu tenho que estar de prontidão para dar e receber o amor das pessoas que admiram e acompanham o meu trabalho mas aquelas fãs em específico tinha vezes que era cansativo e se eu desse o que elas queriam ficava ali o resto do dia dando autógrafos tirando fotos e ouvindo sobre a vida da parente da amiga da amiga de uma conhecida de cada fã então eu tinha que apenas dar tchau e seguir caminho para meus compromissos, encontrei meu agente "me esperando" no balcão conversando, ou melhor, paquerando a recepcionista na maior cara de pau apertei meus olhos e chacoalhei a cabeça em negação quando ele olhou em minha direção saindo do elevador, dei um tapa em seu ombro o levando comigo até a saída enquanto a mulher atrás do balcão murmurava um bom dia com timidez para mim, respirei fundo pela última vez o ar gelado do saguão do prédio arrumei minha postura e então dei um passo ativando o sensor e abrindo a porta enorme automática já podendo ouvir os então gritos que antes eram abafados chamando (ou gritando) meu nome, coloquei meus óculos escuros antes de pisar para fora com toda disposição que eu tinha naquele dia sentindo a brisa do vento fresco bater em meu rosto educadamente acenei com a mão já sendo levemente empurrado não intencionalmente por um dos seguranças que tentavam segurar algumas das garotas que tentavam chegar até mim com um caderno na mão e outras com o celular quase gravando os pelos de dentro do meu nariz, algumas tropeçavam e caiam por cima dos braços dos homens grandões que impediam elas de me erguerem nas costas e saírem correndo pra casa.

  "te amo First" " Me dá um autógrafo Fi" "we love you first" foi algumas das coisas que eu consegui ler nas plaquinhas coloridas que minhas fãs fizeram especialmente para mim.

  Mandei um beijo antes de entrar no carro depois de conseguir fazer o trajeto longo da porta até a calçada tentando não ser engolido pela (grande?) população ali, não minto, eu realmente gostava daquilo era bom demais ter pessoas que estão ali dispostas por você que as vezes nem tem nada de tão especial mas para elas você é tudo.

  — Queria ter tempo para tirar fotos e dar autógrafos a eles. — Disse para meu agente sentado ao meu lado enquanto guardava meus óculos escuros no bolso e tomava um gole de água.

  — Tira férias e manda fazerem fila, você não viu quantas pessoas tinham ali?

  Olhei afiado para o homem mau humorado ao meu lado, devia tá assim porque empatei o encontro dele com a recepcionista 'como se não fosse durar dois dias com ela' pensei pouco antes de fazer careta revirando os olhos e dobrando os lábios mostrando os dentes.

  — Acordou com o diabo é?

  — Se você soubesse como é difícil ser seu agente você me daria flores todo dia que me visse. — O homem rosnou pegando o tablet em mãos dando uma jogada no paletó para trás um pouco estressado. — O diretor quer falar com você e coisa boa não deve ser, andou aprontando?

  — Não que eu me recorde.

  Meu dia que havia começado maravilhosamente bem havia acabado de ser completamente devastado e meu humor se encontrava na escala -10 aquele velho nunca me chamava pra conversar se fosse para falar alguma coisa boa. Eu tava ferrado e aquilo encasquetou na minha cabeça fazendo minha disposição cair a zero, era meu fim falar com aquele velho era como encarar o inferno na terra ele ia me massacrar humilhar minha primeira geração e chutar minha bunda falar o quão incompetente eu posso ser só para satisfazer o ego inflado dele.

*próximo capítulo*  <prévia>

Não é possível.

Murmurei enquanto chegava à cadeira para me sentar, o que ele estava fazendo ali meu arquirrival meu maior pesadelo eu não suportava a ideia de dividir o mesmo ar que aquele folgado.




< atualizações todo final de semana (eu espero)
😆😆😽

Um rival para odi(a)r. - Firstkhao.Onde histórias criam vida. Descubra agora