|AU de Pokémon horizontes|
Liko tem ansiedade e teria sido um pesadelo começar os estudos em uma escola nova no meio do ano, se não tivesse sido por Friede, a convidando para entrar para os trovonautas.
A garota se envolveu em muitas confusões e...
Liko se via tendo mais uma crise de ansiedade ao perceber que teria que ir embora do dirigível, se sentia sem ar, era como se seu mundo estivesse desabando debaixo dos próprios pés. Ela não queria voltar a sua vida normal, ela simplesmente não podia. Liko não queria ter que se desapegar e deixar os novos amigos, não agora que havia se encaixado em algum lugar.
Liko começou a chorar, a garota já não estava respirando direito devido a crise que estava tendo. A garota estava sozinha no próprio quarto, impedindo de que qualquer pessoa a ouvisse em crise. A companheira de Liko, Sprigatito, mesmo sendo um pokémon, estava nervosa, já que nunca havia passado por essa situação e não sabia lidar com ela.
Srigatito apenas ficou olhando confusa e preocupada para Liko enquanto a garota chorava. Logo os tics nervosos começaram a se manifestar, Liko começou a coçar as costas da mão, fazendo com que ficassem machucadas.
Os choros e soluços da garota eram ouvidos apenas por Sprigatito, que tentava incansavelmente acalmar a treinadora. Sprigatito miou algumas vezes para tentar distrair a treinadora, mas sem sucesso.
Após ficar em crise por sabe-se Arceus quanto tempo, a garota se sentou na cama e encostou contra a parede, ainda chorosa e pouco nervosa, Sprigatito se esfregou na garota como tentativa de conforta-la.
Liko começou tentar abafar os soluços que ecoavam pelo quarto.
— Desculpa, Sprigatito... Não queria te assustar com isso.
Liko disse enquanto limpava as lágrimas que insistiam em continuar caindo de seus olhos. A garota de cabelos azuis logo olhou para as próprias mãos... Iria ter que enfaixa-las.
— Eu só... Fiquei um pouco nervosa e ansiosa, mas esta tudo bem.
Liko se levantou e foi até o banheiro para pegar algumas bandagens e pomada para enrolar em volta das mãos machucadas pelos tics. Sprigatito subiu no ombro da garota e acabou recebendo um carinho.
Liko havia se acalmada um pouco e após limpar as lágrimas saiu do quarto. Rain parecia imperativo e animado como sempre, antes mesmo que pudesse dar bom dia, foi bombardeada com perguntas de Rain sobre Paldea.
— Liko! Liko! Tem alguma coisa legal aqui em Paldea? Pode me levar e mostrar quando o Friede for te levar pra casa e-
Rain foi cortado por Friede antes que pudesse continuar com a seção de perguntas.
— Ei, calma ai Rain. Isso vai ser algo rápido, só vamos levar a Liko e voltar pro dirigível.
A animação de Rain se esvaiu ao ouvir as palavras de Friede.
— Bem... Acho que não tem problema, Friede... Tem algumas coisas que eu posso mostrar pro Rain no caminho.
Não demorou muito para Orla perceber que havia algo errado com Liko, mas preferiu não comentar no momento. Provavelmente Liko não estava bem pra contar como estava se sentindo ou oque havia de errado.
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Liko suspirou antes de sair do Valente Olivine. Rain estava totalmente animado para conhecer Paldea, Liko e Friede já nem tanto.
Liko mostrou algumas coisas para Rain, até finalmente chegar em casa. Tudo ocorreu normalmente, exceto por Liko não parecer estar bem e Spirigatito con ciúmes de Fidogh.
Por fim, Liko voltou ao dirigível para passar sua ultima noite lá, já que seu pai e sua mãe estavam ocupados.
Já por outro lado, Dot havia acabado de descobrir sobre os pokémon lendários que estavam envolvidos com o pingente de Liko, o que a deixou realmente animada. Era uma pena que Liko iria embora, seria triste deixar um mistério como esse ir embora. Foi ai que decidiu que não poderia deixar a garota ir!
De manhã, Liko não estava nem um pouco animada, até ver o desenho, ou melhor rabiscos na porta do próprio quarto. Era um desenho sobre si e Spirigatito no dirigível e no verso da folha estava escrito "De Dot", ela ficou feliz ao saber que era de Dot, mas também sua curiosidade foi instigada no processo. Por quê Dot iria querer que ficasse no dirigível? Só iria descobrir se ficasse.
Na manhã seguinte, voltou para casa decidida a convencer o pai a deixa-la a ficar no Valente Olivine e, deu certo. Quando o pai viu a determinação da filha a faze-lo permitir, não teve escolha a não ser ceder ao pedido da filha.
No fim do dia, Liko voltou radiante e feliz para o dirigível, sabendo que ainda tinha muito com o que se aventurar.
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O primeiro cap ta uma bosta? Sim. Mas nem é o primeiro cap, é o prologo, emfim. Não ficou bom porque é sempre bem chato ter que reescrever algo que já aconteceu da sua maneira, mas os próximos caps eu prometo que vão ser bons!
