pelas ruas de tokio

junção de almas

Jean
Point of view

Eu estava mais que animado para está viagem da família Loures, essa ia ser uma das viagens mais especiais para mim, não só pelo fato de eu estar indo para um lugar muito legal, mas também pelo fato de eu estar indo com pessoas muito especiais para mim, meus amigos. A gente sempre viajava juntos afinal, mais não para um lugar tão incrível como o Japão.
Já estávamos no aeroporto de Paris, rumo ao Japão.

– Cá, quando a gente vai embarcar? Tô ansioso de mais para encontrar o pessoal lá no Japão! – falei com entusiasmo

– Calma jhey jhey, a gente ainda tem um voo de 15 horas pela frente – disse olhando para tela de seu celular – daqui a pouquinho a gente embarca de novo – Concordei com a cabeça e fui me sentar em umas cadeiras que tinham perto do local onde estávamos

O grupo estava separado, eu, Camila e PH tínhamos chegado primeiro no aeroporto de Paris por conta que não deu de irmos todos no mesmo voo, Luis, Ailinha, Glenda, Juninha e Carol iam chegar um pouco depois da gente naquele aeroporto, só íamos no encontrar em Osaka no Japão, que era o nosso primeiro destino.
Fiquei ali entediado até a Camila me chamar pois já íamos embarcar. Embarcamos e ficamos 15 horas sentados naquelas poltronas desconfortáveis de avião,  até chegarmos no nosso destino. Chegamos em Osaka, éramos para nos encontrarmos no aeroporto mas por um pequeno erro de comunicação dos grupos
, acabamos nos separando.
PH e Camila decidiram que iriam para um hotel para fazer nossos check-in logo, e depois iríamos para o parque da Universal quando nos encontrássemos novamente. Chegamos no hotel Camila e PH foram fazer os check-in dos quartos mas não tinham mais horários de check-in naquela hora do dia, apenas á noite, decidimos que iríamos nos arrumar na recepção do hotel mesmo.
O resto do pessoal chegou, a primeira pessoa que vi sair do carro foi Luis, esperei ele cumprimentar Camila para dar um abraço nele, depois dele ter cumprimentado Camila e veio em minha direção com um sorriso no rosto e me cobriu com seus braços. Se em alguma hora eu estive cansado por conta daquelas 23 horas de voo saibam que depois daquele abraço eu já estava totalmente renovado. Eu não sabia por que mais o abraço de Luis me dava energia. Era como se ele passasse toda sua positividade e luz para mim e eu passasse toda minha melancolia e sensibilidade para ele, quase como uma junção de almas, fazendo-nos tornamos uma só pessoa repartidos em corpos diferentes. Eu não costumava gostar de toque físico, mas o dele eu nunca recusei.
Nos soltamos e fomos direto para dentro do hotel

– como foi o voo lulu? – perguntei caminhando com as mãos no bolso

– cansativo irmão – ele disse passando o braço pelos meus ombros

– mas ninguém pode ficar cansado não Lu, hoje tem Universal pô – eu disse dando um leve tapinha em seu peitoral

– verdade – ele disse entusiasmado

...

Já estávamos na Universal e tudo tava sendo tão incrível para mim, era minha primeira vez naquele parque. Estávamos indo em mais um brinquedo, agora uma montanha russa, tínhamos que ir de duplas então separamos as duplas, Aila e Glenda, Camila e Carol e eu e Luis

– cara eu tô nervoso – eu disse animado

– relaxa pô, essa é de boa – Luis disse passando a mão em minhas costas tentando me tranquilizar

Nossa vez de ir chegou, sentamos nos nossos lugares e esperamos o moço que trabalhava lá botar nossos cintos de segurança, o homem alto de olhos puxados colocou nossos cintos e ligou o brinquedo, os carrinhos começaram a andar, meu coração batia rápido. O carrinho estava subindo

– CARALHO! – foi a única palavra que saiu de minha boca quando nos caímos

Luis ria incontrolávelmente

– tá rindo do que seu puto? – perguntei tentando recuperar meu fôlego, mas falhei miseravelmente, pois já estávamos caindo novamente. Levei minha mão até a coxa de Luis e apertei com força ele botou sua mão em cima da minha e riu em resposta, retirei minha mão dali rapidamente

Demos mais algumas voltas e saímos do brinquedo

– CARALHO Luis! – eu disse ofegante

Luis riu – sua cara veí – ele disse rindo que nem uma iena

– para cara – eu disse sendo contagiado pela sua risada

Estávamos andando do lado um do outro quando Luís tentou pegar na minha mão mas eu desviei

– que isso cara – eu disse rindo envergonhado. apesar de sempre fazermos isso um com o outro, em lugares públicos era diferente

– eu sei que você gosta – ele riu malicioso

– só no off – eu pisquei para ele

Ele me olhou de canto e eu retribui o olhar. Luis passou o braço sobre meus ombros e eu o abracei de lado, continuamos andando assim

...

Chegamos cansados no hotel e fomos fazer o check-in, a separação dos quartos ficou Camila e Carol, Aila e Glenda, junia e PH, e eu e Luis

–  cara eu tô morto... – eu disse me espreguiçando

– eu também, se pudesse eu dormiria aqui mesmo, naquele sofazinho ali – ele disse apontando para um pequeno sofá que se encontrava no quanto dá sala de espera

Eu ri.

– aí pessoal podem ir para os quartos de vocês que amanhã eu encontro vocês cedo beleza? – Camila disse entregando os cartões dos quartos para todo mundo

Todo mundo concordou e subimos para o andar de nossos quartos.

Abrimos nosso quarto e nos deparamos com uma cama minúscula

– que cama pequena é essa? – eu disse indignado

– do jeito que tô aqui eu durmo até no chão irmão – ele disse deixando suas malas no chão – e é bom que a gente dorme de conchinha – ele disse me abraçando e me derrubando na cama, ficando por cima de mim

– sai daqui, você ta fedendo – eu disse rindo muito próximo ao rosto dele

– aah – ele arfou saindo de cima de mim

– vou tomar um banho – eu disse me levantando e tirando minha calça jeans

Luis se sentou na cama e começou a me fitar

– tá gostosinho pai – ele disse se levantando e passando a mão nas minhas costas

– sempre fui – eu disse me exibindo só de cueca

– mas agora tá mais... – ele disse rindo malicioso

– esses papo aí eu não sei não Lu – eu abri a porta do banheiro e entrei lá.