shattered soul

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Não seria uma queda tão alta, na verdade acho que seria uma queda pequena comparada a outras

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Não seria uma queda tão alta, na verdade acho que seria uma queda pequena comparada a outras. Sei que não deveria fazer isso, eu prometi a ela que iria aguentar firme até o fim, que iria viver por ela.

- Que porra eu estou fazendo. - Desço de onde estava e encolho o meu corpo sentindo o vendo frio soprar sobre a minha pele, o céu estava escuro o que indicava que iria chover a qualquer momento e isso significa que eu já deveria está em casa a alguns minutos atrás

- Mas que merda. - Passo as mãos pelos meus cabelos enquanto desço todos os andares daquele prédio que havia sido abandonado a alguns anos, as pessoas dizem que todos os moradores foram embora porque um maluco matou toda a sua família, outros dizem que ele está assombrado por espírito de soldados da primeira guerra, mas nunca soubemos a verdadeira história desse lugar.

Chego em frente ao grande portão e paro por alguns segundos antes de continuar, não havia mais carros o que significa que eles já haviam saído para a viagem que provavelmente duraria uma semana ou até mesmo um mês, não que eu me importasse com isso, se eles ficassem fora por mais de um ano não faria nenhuma diferença, nunca fez.

O portão é aberto, provavelmente algum segurança me viu pelas câmeras e teve a bondade de abrir, ando em passos apresados até o meu quarto me jogando na cama macia que sem nenhuma surpresa havia sido arrumada. Um suspiro cansado deixa os meus lábios e eu me sento na cama, mesmo o quarto estando com uma janela aberta deixando a luz do luar adentrar o ele ainda estava consideravelmente escuro, minha atenção foi chamada para a caixa branca que estava em cima da cômoda, me levanto pegando a caixa voltando para a cama enquanto abro a mesma. Sorrio ao vê as fotos em polaroid que ela havia tirado, algumas delas já que as outras haviam se perdido por aí, nossa avó deu a ela uma câmera depois de ela insistir pela milésima vez e quando ela abriu o embrulho pude ver os seus olhos brilharem como estrelas cadentes. Pego as duas pulseiras que estavam ao lado da foto, havíamos feito elas com 5 anos de idade depois de implorar aos nossos pais para comprarem os materiais necessários. Cada uma foi feita de forma diferente, a dela era vermelha com algumas missangas em formato de rosas, já a minha era roxa com azul e tinha o nome dela, era o nosso presente de aniversário.

Minha atenção é chamada quando ouço algumas batidas na porta, deixo a caixa em cima da cômoda e fui atender a porta me deparando com James, o novo segurança que meus pais contrataram para ficar me viajando enquanto eles não estavam, como se isso fosse adiantar alguma coisa.

- O que você quer?- Pergunto abaixando as mangas da blusa que estava usando, voltando a me sentar .

- Trouxe um chá para você conseguir dormir melhor. - Ele estava parado na minha frente estendendo o copo para que eu pegasse.

- E quem disse que eu preciso disso? - Encaro o copo em suas mãos podendo sentir o cheiro familiar do chá de camomila.

- Vamos lá, não se faça de difícil. -Ele diz. - Você está a dias sem dormir, seus pais me falaram para te dar isso.

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