(Gente mais um capítulo enorme para vocês, mas eu tenho que avisar que conterá agressão, sangue, pressão e traumas psicológicos)
(Enfim, boa leitura ^^)
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Dogday pov:
Eu me lembro de quando eu o conheci... Quando meus pais trouxeram ele para casa. Mas precisamente meu pai o trouxe...
Era apenas um dia qualquer. Eu estava brincando solitariamente com meus brinquedos enquanto observava de relance pela janela as crianças correndo na rua se divertindo juntas. Eu não era proibido de sair de casa, apenas tinha medo do que poderia me aguardar se eu fizesse isso. Meus pais sempre me disseram que era muito perigoso para mim, então meu medo me fazia preferir ficar em casa. Assim, continuava brincando normalmente como se não me importasse nada com aquilo.
Mas de repente... A porta se abriu e meu pai havia retornado muito mais cedo para casa do que de costume, ele geralmente só voltava tarde da noite de seu expediente depois do almoço, porém, com uma companhia atrás de si agarrado em uma de suas pernas...
Era apenas um gatinho meigo, tímido e pequeno. Eu fiquei tão curioso, mas quando cheguei próximo a ele, o mesmo se afastou e se escondeu ainda mais por trás do papai. Eu perguntei quem ele era, mas apenas recebi a resposta "ele é uma criança perdida" de meu pai.
O papai o carregou e o colocou no sofá e rapidamente o gatinho se encolheu em meio sua pelagem, enquanto posicionava suas pernas na frente de sua face. Era tão fofo e engraçado. Antes de eu perguntar mais qualquer coisa ao meu pai, ele se retirou da sala e foi até o encontro de minha mãe que estava no quarto. Então eu me sentei próximo ao gatinho no sofá, mas ele apenas se afastou a cada centímetro que eu me aproximava.
Dogday: Oi! Eu me chamo Dogday! Qual é o seu nome?
Perguntei animadamente, mas não obtive nenhuma resposta. Ele continuou escondendo seu rosto, então resolvo perguntar novamente, mas de uma forma mais calma sem encará-lo.
Dogday: Você tem nome, não é?
Catnap: Eu me chamo... Catnap...
Finalmente ele havia respondido, mas sua voz estava completamente rouca e fraca, parecia que havia chorado bastante antes de vir para cá, por isso seus olhos também pareciam brilhar um pouco...
Dogday: Catnap?... Que nome lindo.
Eu respondo enquanto volto a olhar para ele e percebo que estava sendo encarado pelo mesmo que rapidamente desvia o olhar.
Dogday: Está com medo de mim?
Catnap: Não... Eu apenas não confio em você.
Dogday: Por que? Não precisa ter medo. Ei, você quer ser meu amigo?
Mais uma vez, sem resposta novamente. Até que se passaram alguns segundos e ele finalmente me encarou nos olhos e disse.
Catnap: Por que quer ser meu amigo?
Dogday: Você parece ser uma pessoa muito incrível, como eu não seria seu amigo?
Eu sorrio tentando mostrar segurança e pude perceber que sua expressão mudou também, as suas pupilas aumentaram de leve e um pequeno sorriso apareceu em seu rosto.
Catnap: Sério? Você acha mesmo que eu sou alguém incrível?
Dogday: Eu não acho, eu tenho certeza.
Então ele finalmente me lançou um sorriso bastante sincero e fofo. Depois começou a encarar o chão, mas sem se esconder atrás de suas pernas que havia abaixado.
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Meu predador {Catnap X Dogday}
FanfictionEm um universo onde animais herbívoros e "predadores" não se dão muito bem, mas mesmo assim tentam conviver juntos, dois amigos viviam sua vida normalmente. Dogday e catnap foram grandes amigos quando eram crianças, porém, se separaram ainda na infâ...