Mistérios

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Em uma casa modesta com um enorme jardim cheio de grama e flores. Duas crianças brincavam juntas.

Dois grandes amigos se divertiam sem parar correndo de um lado para o outro, a brincadeira realmente parecia nunca ter fim.

Até... Ele aparecer...

Todas às vezes a mesma coisa se repetia. Ele chegava e a diversão desaparecia em um piscar de olhos, mas não importava, podiam continuar outro dia até o momento de serem impedidos novamente.

Mas porque isso não o agradava?

Porém, isso tudo durou somente até aquilo acontecer...

Foi um momento realmente desesperador e assustador para uma criança... De seus olhos desciam tantas lágrimas como água em uma cachoeira.

Dogday: Catnaaaaap!












O cachorro laranjado desperta bruscamente, foi acordado pelo som do despertador que já alarmava ser 5:00 como acordava todos os dias. Logo ele o desliga e se senta em sua cama.

Dogday pov:

"Mas outro sonho... Isso já vem acontecendo há 4 dias... Talvez fosse um sinal de que eu o encontraria de novo..."

"Você pode não se lembrar Catnap... Mas eu tenho cada memória gravada em minha mente..."

Sem perder tempo, eu me levanto e saio do meu quarto que fica no andar de cima. Inicio a minha rotina de sempre antes de ir para a escola.

"Agora vou ter que encontrá-lo quase todos os dias... O pior é que ele mora aqui por perto..."

"Eu só espero... Que ele não descubra isso..."

Termino de preparar tudo, dou uma pequena ajeitada na casa também e me arrumo em seguida. Logo meus pais aparecem e vamos tomar café todos juntos.

"Eu realmente não gostava, às vezes preferia ficar sozinho, mas ao mesmo tempo não queria."

"Sabe aquela sensação de se sentir protegido mas também sufocado?... Não era exatamente senti-se acolhido..."

"Eu não sei ao certo, mas... Pelo decorrer de algumas decisões e ações que ambos me fizeram tomar, eu não sei exatamente o que pensar... Mas também sou filho deles, então não devo reclamar... Eu acho... Mas eu não consigo me sentir confortável perto dos dois..."

Como de costume, o silêncio se alastava no ambiente, apenas era possível ouvir o som das louças e talheres sendo movidos. Não parecia haver nenhuma presença existente. Todas as refeições eram dessa forma. Algumas vezes, as únicas conversas que tínhamos eram sobre a escola e nada mais.

Depois de uns minutos todos nós terminamos e saímos. Meu pai sempre nos deixava de carro antes de ir para o trabalho. Geralmente ficava de patrulha quase todo tempo. O mesmo recusava folgas frequentemente.

Porém, quando chego na escola, antes de passar pela porta sou surpreendido por alguém... Que bate em minha mochila um pouco fortemente. E adivinha quem era?

Narrador pov:

Dogday: Seu gato implicante! Poderia parar de fazer isso?!

Catnap: Nop. Eu estava te esperando cachorrinho, imaginei que você chegasse cedo. Vamos entrar juntos.

Dogday só revira os olhos e continua andando e Catnap o segue ao seu lado. O porteiro os encarava do portão com um olhar confuso por ter pensando que o ocorrido era uma questão de violência, mas deixou de lado. Logo o cão cumprimenta o mesmo como sempre.

Meu predador {Catnap X Dogday}Onde histórias criam vida. Descubra agora