Pov narração:Dentre as flores tinha um pequeno envelope azulado, semelhante as tantas paletas de cores daquele palácio. Em seu canto estava dado: Para Asmodeus.
E a pessoa que a estendia não era conhecido, passava-se de um homem com roupas de carteiro, chifres largos em preto e branco. Um diabrete da irá alto...
- Entrega para o... O Rei da Luxúria. - Em seu tom apareceu um leve tremor.
Em instantes sua presença estava na frente do entregador, logo agarrou a carta despejando as flores como fardos. Abriu ela, e começou a ler... No ritmo os outros dois se perguntavam se iriam embora ou não. Pensamento este que sumiu quando a carta foi amassada, jogada no chão, mas rapidamente um papel envolvido de fogo azul mágico surgiu em suas grandes mãos, junto de uma caneta hidrográfica. Com a letra mais feia e mais mal feita já feita.
- Entregue de volta. Mas em vez de buquê leve um cacto. O com os espinhos mais venenosos. - Jogou a carta mais horrível sobre o entregador, e gritou para ir logo, o mesmo saiu correndo.
E está era uma boa para Fizz sair dali logo. Odiava lidar ou ver irá alheia, e gritos ou raiva excessiva o deixava tenso e meio poucas ideias.
Pov Asmodeus:
O que tinha de tão intrigante naquela carta envelopada? Era óbvio que uma carta dentro de um buquê era para mim, vindo de Megan. Ela mostrou pela mensagem estar triste com nosso separo e queria muito voltar, pois não conseguia entender o significado da vida. Que errou, iria melhorar... E como respostas amassei aquela porcaria em formato de papel. E inventei numa carta que estava em um relacionamento e não queria mais saber dela, por ser um passado conturbado que não quero mais lembrar.
Depois de mandá-la percebi que estava só. Nem Fizz e nem o carteiro estavam mais comigo. Por um momento senti uma leve pontada de que não havia ninguém ao meu lado, e como sempre voltarei ao amargurado trabalho. Talvez, algo que possa distrair minha mente.
Mas mesmo antes que eu pudesse entrar em meu escritório uma batida de saltos no chão me fizeram desviar o olhar para trás, dando de cara com minha ex no corredor com uma feição raivosa de tão vermelha que estava.
- Como assim?! Relacionamento!? - Como ela chegou aqui tão rápido? - Eu estava na porta só esperando receber você sair em minha busca, como um belo galã. Mas o que recebo é um carteiro com uma carta de rejeição e... Cactos! - Ela respondeu como se lesse minha mente. Estava incrédula, e bruta, e esperei ela parar de fazer tanta birra para eu poder falar.
- Você não tem nada para fazer aqui. Com toda licença... - Fui impedido com sua entrada a frente de minha pessoa.
- Eu quero conhecer a sua nova mulher, para ver se é real mesmo.
- Não faria isso jamais, afinal, ela está ausente agora.
- Isso é história para bois dormirem. Sabia que era mentira, mas se sente tão sozinho ao ponto de mentir saiba que eu e você ainda temos uma chance. - Seus passos de aproximaram, e tocaram meu terno. Sua altura vinha até meu peito, o que foi alvo de seu olhar. Ser uma Overlord explicava muito bem tamanha narcisia.
- Megan, este é o último aviso. Posso te estraçalhar aqui e agora, ou você me deixa em paz e vá embora. - Me afastei de seu toque, e eu que esperava um olhar assustado ganhei um sorriso da outra. - Qual a graça, cara de polvilho?
- Asmodeus, eu sei coisas sobre você que outras pessoas não sabem. E eu tenho tudo materializado, e se algo acontecer comigo tudo isso vai ser vazado.
- Como você vai vazar, sendo que vai estar morta?
- Com dinheiro a gente até paga alguém para ser comido. - Franzi a testa, resmunguei alto o suficiente para mostrar a infinita angústia. - Até depois de amanhã, tenho muitas coisas para fazer. - Ouvi sua risada calma e chata, que um dia já achei a mais linda que passou pelos meus ouvidos. E a ver sair me deixou mais calmo, e por precauções tranquei a porta.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝕬𝖒𝖆𝖗 tem cor 𝖈𝖆𝖗𝖒𝖎𝖒 - Fizzmodeus
Fanfiction୨⎯ AU Universe ⎯୧ ╰┈➤ Um meio imp que carrega sequelas de seu antigo relacionamento. E um pecado que não pode amar na visão dos outros... O que eles teriam em comum?